Search
Close this search box.
CUIABÁ

BRASIL

CEO da Hurb renuncia após insultar clientes na internet

Publicados

BRASIL

Após a divulgação de xingamentos de clientes na internet, o diretor-executivo (CEO) da plataforma de turismo Hurb (antigo Hotel Urbano), João Ricardo Mendes, renunciou ao cargo. Em carta divulgada à imprensa nesta segunda-feira (24), ele reconheceu erros e disse que o afastamento tem como objetivo separar a imagem da empresa de atitudes pessoais.

Segundo Mendes, a renúncia vale a partir das 23h59 desta segunda. O atual conselheiro-geral da Hurb, Otávio Brissant, assumirá o comando interinamente. O ex-CEO continuará como principal acionista e responsável legal da empresa e prometeu estar à disposição 24 horas por dia se os novos administradores quiserem.

Comportamento agressivo

O pedido de renúncia ocorre em meio a uma crise de imagem pela qual a plataforma de turismo vem enfrentando. Em meio a reclamações de consumidores que tiveram as reservas em hotéis e pousadas canceladas por problemas de caixa da companhia, o executivo manifestou comportamento agressivo com clientes.

Durante o fim de semana, um cliente de Mato Grosso do Sul postou, em redes sociais, vídeos e capturas de tela de conversas com o ex-CEO. Esse cliente está em um grupo de Whatsapp com pessoas que não tiveram passagens aéreas emitidas pela Hurb. Nas postagens, Mendes expôs dados pessoais do consumidor, convocou outros membros do grupo a mandarem mensagens agressivas e fez xingamentos.

Leia Também:  Presidentes de oito países amazônicos assinam Declaração de Belém

Justificativas

Na carta de renúncia, Mendes reconheceu os erros e disse que o ato era necessário para desassociar suas atitudes da imagem da empresa. “Esses recentes acontecimentos, na verdade, foram erros do ‘João Ricardo Mendes’ e não de uma companhia inteira que é muito maior do que eu”, escreveu

“Esta é a primeira vez que estou disposto a admitir que preciso separar o João ‘Pessoa Física’ do João ‘Pessoa Jurídica’, pois estou prejudicando muitas pessoas, da mesma forma que eu dou meu melhor, fazendo muitas entregas. Atitudes assim acabam se tornando um zero sum game [jogo de soma zero, sem ganhadores]”, acrescentou.

O ex-CEO citou a morte da mãe, ocorrida há um ano e meio, como motivo para o aumento da agressividade. Ele escreveu que se enganou “achando que manter a cabeça ocupada com o trabalho resolveria essa questão pessoal”.

Esse não foi o único incidente com o executivo da Hurb. Há cerca de dez dias, Mendes postou, na rede social Linkedin, um vídeo em que deixava um tênis em cima do protesto de um consumidor prejudicado pela companhia.

Leia Também:  BC libera compra com cartão de crédito, de débito e pré-pago por WhatsApp

Fonte: EBC GERAL

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

BRASIL

Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

Publicados

em

A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

Leia Também:  Big techs agem para impedir aprovação do PL das Fake News

“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

Leia Também:  PM abre investigação sobre ameaças a parentes de Moïse

Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA