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Chegada de frente fria derruba temperaturas no Rio

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O município do Rio de Janeiro está em estágio de mobilização desde às 15h desta segunda-feira (31), devido a pancadas de chuva de moderada a forte em vários bairros da cidade. O estágio de mobilização é o segundo nível em uma escala de cinco e significa que há riscos de ocorrências de alto impacto na cidade. Há possibilidade de nova mudança de estágio devido à chuva ou outros fatores.

O Aeroporto Santos Dumont, na região central da cidade, registrou rajadas de vento forte com 63 quilômetros por hora (63km/h) no final da tarde. Já o Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão, na Ilha do Governador, registrou pancadas de vento moderadas de 46km/h.

Núcleos de chuva moderada a forte atuam sobre a zona norte do Rio, com deslocamento em direção ao maciço da Tijuca, centro e zona sul. Outros núcleos de chuva atuam sobre a zona oeste.

O Centro de Operações Rio informa que os ventos estão moderados a fortes (entre 18,5 km/h e 76 km/h) e podem haver raios. A máxima, hoje, chegou a 36°Celsius (0ºC), mas vai esfriar e a temperatura entrará em declínio nos próximos dois dias.

A meteorologista do Sistema Alerta Rio, Raquel Franco, “essa frente fria vem acompanhada de uma intensa massa de ar frio, que deve derrubar as temperaturas nos próximos dias. Nesta segunda, mesmo antes da frente chegar, ocorreram áreas de instabilidade. Na terça (1°), a máxima pode alcançar 26°C e, na quarta (2), feriado de Finados, a máxima deve ficar em 21°C”, alertou.

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Tráfego congestionado

A  chuva na cidade e a greve dos caminhoneiros está deixando o tráfego de veículos congestionado na rodovia Presidente Dutra e na rodovia BR101, que liga o Rio a Juiz de Fora e à região serrana. Muitas empresas de ônibus intermunicipais não estão colocando os ônibus em circulação para evitar que os passageiros fiquem retidos no trajeto e suspenderam a venda de passagens.

Ressaca

A Marinha do Brasil emitiu um Aviso de ressaca, que inclui o litoral da cidade do Rio de Janeiro, com ondas que devem atingir de de 2,5 a 3 metros de altura. A ressaca começou nesta segunda às 9h da manhã e vai até quarta, também às 9h.

Tempo

Nesta terça-feira (1º) e na quarta-feira (2), o tempo segue instável por conta da entrada de ventos úmidos do mar. Previsão de céu nublado a encoberto e chuva fraca a moderada a qualquer momento. Os modelos numéricos de previsão do tempo indicam estimativa de chuva de 15 milímetros (mm) em toda a cidade para cada um destes dias.

Recomendações  

O Centro de Operações Rio reforça as recomendações de segurança elaboradas pela Defesa Civil do Estado e pelo Corpo de Bombeiros, em caso de rajadas de ventos fortes.  

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Em casa:  

– Feche as janelas, basculantes e portas de armários para evitar canalizações de ventos no interior de casa. Persianas, cortinas ou blecautes também devem estar fechados para evitar que estilhaços se espalhem, no caso de alguma janela quebrar.  Aparelhos elétricos e registro de gás devem estar fechados. Dessa forma, não há agravamento em caso de queda de árvore.  

– Evite deixar objetos que possam cair de locais altos. Mantenha as árvores do jardim ou do quintal sempre podadas e bem cuidadas e mantenha-se atento: se houver falta de luz, cuidado com o uso de velas para evitar incêndios.

Na rua:

– Evite se abrigar debaixo de árvores ou de coberturas metálicas, além da prática de esportes ao ar livre, especialmente, no mar e ficar próximo a precipícios, encostas ou lugares altos sem proteção.

Edição: Maria Claudia

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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