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Chuvas: aulas e serviços públicos são suspensos no norte fluminense

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Diante do impacto causado pelas chuvas, municípios situados no norte do estado do Rio de Janeiro suspenderam aulas e transporte público. Na região, fortemente castigada por temporais nos últimos dias, foram confirmadas duas mortes. Uma mulher de 62 anos perdeu a vida após um deslizamento de terra atingir sua casa em Conceição de Macabu e a filha está internada em estado grave. Em Carapebus, foi registrada a morte de um homem atingido por um raio.

Nesta tarde (1º), o prefeito de Conceição de Macabu, Valmir Lessa, publicou um decreto declarando situação de emergência nas áreas afetadas. Com a medida, foi autorizada a convocação de voluntários para reforçar as ações de resposta e a Defesa Civil do município passa a coordenar a mobilização dos demais órgãos.

Aulas

As atividades nas unidades escolares da rede municipal foram suspensas até amanhã (2). Unidades de saúde de áreas afetadas também não funcionaram ao longo do dia. As famílias que vivem em áreas afetadas estão sendo cadastradas. A exibição do jogo do Brasil contra Camarões que ocorreria amanhã na Praça José Bonifácio Tassara, no centro da cidade, foi cancelada. O show marcado para iniciar após o fim da partida válida pela Copa do Mundo também foi desmarcado.

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Em Carapebus, as aulas também foram canceladas no dia de hoje. A Escola Municipal Luiz Carlos Fragoso foi transformada em ponto de apoio para famílias desabrigadas após o transbordamento do córrego da Maricota. A prefeitura anunciou que os atingidos serão cadastrados para ter acesso a benefícios de programas sociais, entre eles o Programa Recomeçar, que dispõe a liberação de R$ 3 mil às vítimas.

A Rio+Saneamento, concessionária que administra o abastecimento de água em Carapebus, informou em nota que criou um gabinete de crise após o temporal afetar o serviço. “Equipes da concessionária atuam, com auxílio de retroescavadeiras e caminhões, para ter acesso às captações de água bruta (não tratada), que estão isoladas devido às cheias na região”, registra o texto. Como medida emergencial, a concessionária providenciou uma carreta-pipa de 40 mil litros e dois caminhões-pipa de 10 mil litros.

A rede municipal de ensino de Macaé também está com as atividades desde ontem (30). Os alunos só deverão voltar na segunda-feira (5). Em dois distritos da cidade, houve ainda interrupção do abastecimento de água. Além disso, diante da dificuldade de deslocamento, o transporte público teve oferta reduzida em alguns pontos.

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Quissamã é outra cidade que suspendeu as aulas hoje e amanhã, considerando a previsão de chuva forte. A prefeitura também iniciou uma campanha de solidariedade em favor dos municípios vizinhos mais afetados, arrecadando doações de água potável, produtos de limpeza, alimentos, roupas e outros artigos para moradores de Carapebus e Conceição de Macabu. Agentes da Defesa Civil municipal também foram disponibilizados para auxiliar nos esforços.

Edição: Aline Leal

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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