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Chuvas: chega a 57 o número de mortes na tragédia de São Sebastião

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O governo do Estado de São Paulo atualizou para 57 o número de pessoas mortas em decorrência das chuvas no litoral norte paulista no último fim de semana: 56 em São Sebastião (SP) e uma em Ubatuba (SP). Foram identificados 47 corpos e liberados para o sepultamento: 16 homens adultos, 16 mulheres adultas e 15 crianças.

Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, há 15 pessoas internadas no Hospital Regional do Litoral Norte (HRLN), em Caraguatatuba (SP). O estado de saúde delas é estável. No total, 21 adultos e seis crianças foram atendidos no local, sendo que oito delas receberam alta hospitalar. O governo também contabiliza 2.251 desalojados e 1.815 desabrigados na região do litoral norte de São Paulo.

O governador Tarcísio de Freitas visitou hoje (24) a reserva indígena Rio Silveira, em São Sebastião, na praia de Boraceia, área que também foi afetada pelos temporais. “Visitamos essa reserva indígena para prestar a nossa solidariedade e verificar se os mantimentos estão chegando. Vamos trabalhar na construção de uma nova ponte de concreto, reformar os prédios e levar equipamentos para reforçar o trabalho da comunidade. Continuaremos prestando todo o auxílio aos povos originários de Boraceia e do estado”, afirmou Tarcísio de Freitas.

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Ministério Público

O Ministério Público Federal (MPF) informou hoje que instaurou procedimento administrativo para acompanhar as providências da União e do município de São Sebastião (SP) para garantir o direito à moradia das vítimas e das famílias que ainda estejam em área de risco. “Há grande número de pessoas desabrigadas e outras que ainda vivem em áreas de risco, cujo direito à moradia digna deve ser garantido”, destacou a procuradora da República em Caraguatatuba Maria Rezende Capucci.

Desapropriação 

O governador Tarcísio de Freitas assinou nesta sexta-feira um decreto declarando de utilidade pública um terreno particular, de 10 mil metros quadrados, na Barra do Sahy, em São Sebastião. O local foi um dos que mais sofreu danos em razão das fortes chuvas do último domingo. O decreto será publicado na edição deste sábado no Diário Oficial do Estado.

A medida também autoriza a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) a fazer a desapropriação do terreno para construção de casas para moradores das áreas afetadas.

Edição: Aline Leal

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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