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Chuvas deixam 33 municípios em situação de emergência no Maranhão

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No Maranhão, pelo menos cinco pessoas morreram e 33 municípios estão em situação de emergência por causa das chuvas que caem desde o fim de semana. De acordo com o Corpo de Bombeiros, 399 famílias estão desabrigadas. 

Em Santa Luzia do Tide, a 300 km da capital São Luís, um deslizamento de terra deixou duas vítimas. Os bombeiros e o Centro Tático Aéreo foram acionados para o resgate de dezenas de moradores com helicóptero. As ruas e as casas próximas do morro ficaram tomadas pela lama. Em Açailândia, perto da fronteira com Pará e Tocantins, um carro foi arrastado pela enxurrada e três pessoas morreram.

Nos municípios de Barra do Corda e Santo Antônio dos Lopes, barreiras de açudes foram rompidas, provocando alagamentos. A água dos rios subiu, cobriu ruas e entrou em diversas casas. Pelo menos 450 cestas básicas; 700 garrafões de água e 600 colchões estão sendo entregues para as famílias.

Equipes da Defesa Civil Estadual foram deslocadas para as regiões afetadas, para ajudar as equipes municipais. 

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No Ceará, subiu para 24 o número de açudes que transbordaram, alagando áreas do entorno. Algumas cidades também estão em situação de emergência. Duzentas e cinquenta famílias foram removidas de locais de risco nas cidades de Aratuba, Itapipoca e Uruburetama.

No Piauí, a Defesa Civil e o gabinete de crise se reuniram nessa segunda-feira (20) para tratar de medidas emergenciais nos municípios mais castigados. A Defesa Civil está preocupada com o transbordamento do rio Marataoan e o alagamento de trechos do município de Barras. As fortes chuvas devem permanecer no estado até o próximo dia 25, quando as condições atmosféricas na região podem melhorar.

O Inmet, Instituto Nacional de Meteorologia, emitiu alerta de perigo por causa de chuvas intensas para Maranhão, Piauí e Tocantins. O alerta vale até as 10h de quarta-feira (22) e prevê chuva de até 100 milímetros no acumulado do dia, com ventos de até 100 km/h.

Ouça na Radioagência:

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Edição: Nádia Faggiani/ Renata Batista

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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