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Chuvas intensas afetam ao menos 78 cidades de Santa Catarina
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Ao menos 78 cidades de Santa Catarina já registraram alagamentos, deslizamentos e outras ocorrências decorrentes das fortes chuvas que atingem o estado. A informação consta no relatório que a Defesa Civil catarinense divulgou neste sábado (7). Segundo o órgão, 31 municípios já decretaram situação de emergência.
Ainda de acordo com a Defesa Civil estadual, a população deve permanecer alerta. As chuvas intensas que mataram uma pessoa em Rio do Oeste e feriram outra em Timbó devem persistir durante todo este fim de semana, em boa parte do estado, acompanhada por raios, rajadas de vento e granizo.
Do centro ao norte catarinense (Grande Florianópolis, Planalto Norte, Litoral Norte e Vale do Itajaí), o volume de chuva pode, pontualmente, superar 80 milímetros em algumas localidades. Do Extremo Oeste ao Litoral Sul, a precipitação média deve variar entre 40 mm e 60 mm. As condições meteorológicas só devem começar a melhorar, gradualmente, a partir da próxima segunda-feira (9).
Desde a última terça-feira (3), quando as fortes chuvas começaram a atingir Santa Catarina, o Corpo de Bombeiros atendeu a 184 ocorrências, incluindo o resgate de famílias de comunidades isoladas. Equipes municipais, Polícia Militar e outros órgãos estaduais também foram acionados para socorrer pessoas ou ajudar em casos de alagamentos, deslizamentos e outros problemas em áreas urbanas e rurais, inclusive com pontos de rodovias e estradas bloqueados.
Só na cidade de São Joaquim, localizada na Serra Catarinense, a cerca de 270 quilômetros de Florianópolis, choveu o equivalente a 171 mm entre as 9 horas de ontem (6) e as 9 horas de hoje. Embora tenha sido a cidade a registrar o maior volume de chuva no período, a cidade não está entre as que se viram forçadas a decretar situação de emergência.
“Todas as previsões da Defesa Civil de Santa Catarina se confirmaram e, ontem, sexta-feira, começou a precipitação volumosa de chuva. Inicialmente, a partir da região sul, divisa com o Rio Grande do Sul”, destacou o comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Fabiano de Souza. “Os primeiros acionamentos do Corpo de Bombeiros se concentraram no litoral sul [catarinense] e no Planalto Sul, onde tivemos eventos [ocorrências] importantes, como enxurradas, alagamentos, alguns deslizamentos e a retirada de famílias que ficaram ilhadas. Hoje, as principais ações começam a se concentrar no Vale do Itajaí”.
Os 31 municípios cujas prefeituras emitiram decretos de situação de emergência até o início desta tarde são: Agronômica, Araquari, Lebon Régis, Jaborá, Rio do Sul, Aurora, Rio do Oeste, Laurentino, Rio Negrinho, Campo Alegre, São Bento do Sul, Ibiam, Campos Novos, Frei Rogério, Monte Carlo, Brunópolis, Curitibanos, Corupá, Presidente Getúlio, Itaiópolis, Canoinhas, Papanduva, Mafra, Tangará, Vargem, Mirim Doce, Três Barras, Bela Vista do Toldo, Itaiópolis, São Cristóvão do Sul e Erval Velho.
Fonte: EBC GERAL


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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