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Chuvas provocam alagamentos na Baixada Fluminense

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A chuva forte que caiu entre ontem (1º) e a manhã de hoje (2) no Rio de Janeiro provocou alagamentos na Baixada Fluminense. Nos municípios de Nova Iguaçu, Belford Roxo e Mesquita, a chuva forte provocou o transbordamento de rios.

Em Mesquita, um homem morreu eletrocutado ao sofrer uma descarga elétrica, quando passava por dentro d’água na região central do município. Segundo a prefeitura municipal, uma força-tarefa está fazendo vistoria em residências, desobstrução de vias e limpeza da cidade.

Nova Iguaçu está em alerta máximo, devido principalmente às cheias dos rios Botas e Iguaçu. Segundo a prefeitura, durante a madrugada choveu 166 milímetros (mm) em apenas quatro horas, 175% do volume esperado para todo o mês de abril.

Os bairros de Moquetá e Km 32 foram os mais afetados pela chuva e a Defesa Civil municipal recebeu 141 pedidos de vistorias. No Hospital Geral de Nova Iguaçu, houve infiltrações em dois CTIs. Em um deles, 13 pacientes tiveram que ser transferidos para os setores de pós-operatório.

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Em Belford Roxo, em apenas duas horas, choveu 228 mm, obrigando pelo menos 300 pessoas a deixar suas casas. Cerca de 180 pontos de alagamento foram registrados e houve deslizamentos nos bairros Shangrilá e Santa Maria.

Maricá

Em Maricá, também localizada na região metropolitana do Rio de Janeiro, o rio Mumbuca também teve elevação em seu nível. Parte da ponte Mumbuca cedeu e equipes da prefeitura estão trabalhando para atender a pedidos de socorro e realocar famílias.

Já no município vizinho de Saquarema, em 24 horas choveu 160 mm, volume esperado para o mês inteiro. Algumas pontes foram danificadas e foram registrados pontos de alagamento, quedas de muros e de árvores. Equipes da prefeitura estão trabalhando para reconstruir o acesso aos bairros mais atingidos.

Edição: Aécio Amado

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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