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Chuvas provocam cheias, alagamentos e deslizamentos no estado do Rio

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As chuvas deste sábado (7) no Rio de Janeiro provocaram mais de 100 ocorrências em todo o estado. Entre elas, a queda de uma barreira, que provocou a interdição total da pista sentido Rio da Via Dutra (BR-116), em Barra Mansa, e consequentes engarrafamentos na rodovia.

No norte do estado, os rios Pomba e Muriaé transbordaram afetando municípios de Santo Antônio de Pádua, Bom Jesus do Itabapoana e Laje do Muriaé, de acordo com informações do Instituto Estadual do Ambiente (Inea).

O Inea também emitiu alertas para possíveis transbordamentos dos rios São Pedro, em Macaé; Macacu, em Cachoeiras de Macacu; e Engenhoca, em Niterói. Em Petrópolis foram registrados pelo menos 13 deslizamentos de terra, sem vítimas.

Na cidade do Rio, as chuvas prejudicou o abastecimento de 13 bairros da zona oeste, segundo a concessionária Rio+Saneamento, devido a alterações na qualidade da água captada na Estação de Tratamento do Guandu. “A vazão da estação precisou ser reduzida gradativamente para garantir a qualidade da água distribuída pela Rio+Saneamento”, informa nota da empresa. 

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A capital segue em Estágio de Mobilização devido aos registros de chuva contínua. Segundo dados do Alerta Rio, chove sem parar há 50 horas na cidade e a previsão é de continuidade deste cenário.

Segundo o Centro Estadual de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden-RJ), a previsão para hoje é de céu nublado a encoberto, com chuva fraca a moderada. Amanhã (8), está previsto céu nublado a encoberto, com chuva fraca a moderada isolada ao longo do período.

Edição: Fábio Massalli

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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