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Com o tema Sonhos, concurso de fotografia tem inscrições abertas
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Fotógrafos profissionais ou amadores podem se inscrever, gratuitamente, até o dia 23 de junho, no 11º Prix Photo Aliança Francesa, importante prêmio nacional de fotografia. Com o tema Sonhos, a edição deste ano recebe inscrições pela internet. A proposta é uma interpretação do sonho em todos os seus sentidos.
“A ideia é valorizar propostas artísticas originais, experimentais, sejam abstratas ou documentais, e que possam oferecer um olhar diferenciado sobre as temáticas atuais propostas pelo concurso e que representam um eco das grandes questões de nosso tempo”, sinalizou o diretor Cultural da Aliança Francesa, Quentin Richard.
O Prix Photo Aliança Francesa vai premiar o primeiro colocado com uma viagem para encontros profissionais na França, em parceria com Réseau Diagonal, com bilhete Air France, além da publicação do portfólio na revista francesa L’Oeil de la Photographie. O segundo classificado poderá participar de uma residência artística no Rio de Janeiro, em parceria com o Ateliê Oriente. Já o terceiro lugar e o vencedor do prêmio do júri popular ganharão mentoria profissional a distância com o Ateliê Oriente.
Além dos prêmios principais, serão oferecidos dois prêmios especiais: o prêmio Lovely House, que consiste em uma residência a distância de formatação de fotolivro, em parceria com a editora e casa de livros paulista Lovely House, e o prêmio PhotoClimat, que oferece a difusão do portfólio na Maison du Climat em Paris, em parceria com a Bienal Photo Climat de fotografia social e ambiental.
Haverá ainda exposição coletiva na Galeria da Aliança Francesa Botafogo com os três primeiros colocados, cuja inauguração está prevista para ocorrer em agosto de 2023. A mostra será itinerante e passará pelas demais unidades da rede de Alianças Francesas, em outras cidades do país.
Série
Após preencherem a ficha de inscrição online, os participantes deverão enviar também pelo site a série com as dez fotografias coloridas ou preto e branco, sob o tema “Sonhos”, proposto nesta edição. As imagens poderão ser manipuladas ou não e devem ser enviadas no tamanho máximo de 2MB e em formato JPG, obtidas por meio de equipamento analógico (câmera de qualquer formato, pinhole ou outra técnica) ou digital.
Realizado pela rede das Alianças Francesas no Brasil, o concurso tem âmbito nacional e conta também com apoio da revista de fotografia contemporânea do Instituto Moreira Salles, Revista ZUM, bem como da Embaixada da França no Brasil e do Instituto Francês.
Em entrevista à Agência Brasil, Quentin Richard disse que o objetivo é “incentivar o diálogo entre os profissionais da fotografia do Brasil e da França e, assim, poder aproveitar a viagem à França não só para turismo, mas além disso, criar um vínculo com os profissionais franceses”. A comissão julgadora, formada por especialistas brasileiros e franceses, se reunirá em julho para escolher os trabalhos vencedores, cuja divulgação está prevista para agosto.
Reflexos
No ano passado, a décima edição do Prix Photo Aliança Francesa abordou o tema Reflexos e recebeu mais de 680 portfólios de participantes inscritos, apesar da pandemia da covid-19. O vencedor do júri oficial foi o fotógrafo José Roberto Bassul (Brasília, DF) com a série O Sol só Vem Depois, premiado com uma viagem a Paris com direito a acompanhante. A segunda colocada foi a fotógrafa Ilana Bar (Atibaia, SP) com a série Metamorfose. O prêmio do júri popular foi concedido a Jota Barbosa (Afuá, PA), pelo ensaio Reflexos da Água. Além dos dois primeiros colocados, tiveram destaque os ensaios ANOMIA / Urbs_opsis, de Luiz Baltar (Rio de Janeiro, RJ) e Popularmente Desconhecido, de Ana Maria Antonelli da Veiga (Brasília, DF), aos quais foi conferida menção honrosa.
Os trabalhos vencedores da edição de 2021 serão exibidos em uma exposição que a Aliança Francesa de Botafogo inaugura em agosto.
Edição: Lílian Beraldo


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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