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Com onda de calor, temperaturas devem bater 40ºC no Rio de Janeiro

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Os meteorologistas estão alertando que esta semana, a última do inverno, será de muito calor na maior parte do país. Isso porque um bloqueio atmosférico vai impedir a chegada de frentes frias nos próximos dias, elevando as temperaturas. No Rio de Janeiro, o Alerta Rio prevê temperaturas que podem chegar a 40°C na capital fluminense. O calor intenso vai até domingo (24).

Para esta terça-feira (19), é esperado que a temperatura varie entre 36°C e 18°C, com ventos fracos e sem nebulosidade. A quarta-feira (20) deve seguir o mesmo padrão, atingindo a máxima de 35°C e mínima de 17°C, com céu limpo e sem previsão de chuva.

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), pode haver uma diminuição da temperatura na quarta-feira com a possibilidade de chuvas isoladas no dia seguinte. O calor deve voltar na sexta-feira (22), com temperaturas acima dos 30°C. 

Além do calor, podem ser registradas queda da umidade relativa do ar, entre 20% e 12%, em algumas localidades. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a umidade ideal para a saúde deve estar entre 50% e 60%.

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Perigos e sintomas 

Para evitar casos de insolação e desidratação em razão das temperaturas elevadas e da baixa umidade do ar, os cuidados devem ser redobrados. Nos dois casos, os sintomas são parecidos: dores de cabeça, tontura, náusea, pele quente e seca, câimbras, pulso rápido, temperatura elevada, distúrbios visuais e confusão mental. Ao apresentar esses sinais, a pessoa deve solicitar ajuda, tentar refrescar o corpo em local protegido do sol e, se possível, colocar os pés para o alto. 

Cuidados 

Nesses dias de calor extremo, o Alerta Rio recomenda evitar ambientes fechados, aglomerações e exercícios ao ar livre entre 11h e 16h. O Centro de Operações Rio (COR) e a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de janeiro aconselham, em suas redes sociais, ingerir bastante líquido; comer frutas, legumes e vegetais; uso de soro para hidratar nariz e olhos; utilizar protetor solar e vestir roupas leves durante a semana, além de manter os ambientes ventilados. 

*Estagiário sob supervisão de Akemi Nitahara 

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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