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Com programa cancelado, Fátima Bernardes se despede da Globo e público reage: ‘vai para a Band’

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Apresentadora deixa emissora depois de 37 anos e está disponível no mercado.

Fátima Bernardes não é mais funcionária da Globo. Depois de 37 anos, a jornalista veterana não renovou contrato com a maior emissora do Brasil e está disponível no mercado. Fátima trabalhava na Globo desde 1983, quando se formou em jornalismo.

Fátima apresentou, ao lado do então marido William Bonner, o Jornal Nacional por muitos anos. Em 2011, ela saiu do telejornal e migrou para a área de shows da emissora. No ano seguinte, Fátima estreou no comando do programa Encontro, nas manhãs de segunda a sexta-feira.

Novos desafios

Em 2022, após 10 anos, Fátima deixou o Encontro e foi confirmada como apresentadora do talent show The Voice Brasil. A jornalista apresentou as edições do programa em 2022 e 2023. No ano passado, foi ao ar a última edição do The Voice e Fátima ficou sem programa na TV aberta.

Na TV fechada, o Assim como a Gente, exibido pela GNT, foi cancelado depois de não emplacar na audiência. Como a Globo vem estabelecendo uma nova política de contratos nos últimos anos, artistas sem projetos acabam sendo desligados. Fátima pode voltar para a Globo em trabalhos pontuais.

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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