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Comando Militar do Nordeste pede ao Twitter que bloqueie conta falsa

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O Comando Militar do Nordeste solicitou ao Twitter que bloqueie uma conta que vem usando o nome da corporação irregularmente. O pedido foi feito ontem (17), depois que o conteúdo de uma mensagem falsamente atribuída ao comando viralizou nas redes sociais.

Segundo o Centro de Comunicação Social, o Comando Militar do Nordeste não tem conta no Twitter e não publicou nenhuma mensagem de estímulo a protestos nas redes sociais que utiliza de fato para divulgar conteúdo institucional (Instagram, YouTube e Facebook).

Ilustrado com uma foto do ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira, o tuíte publicado no falso perfil afirma que Nogueira teria deixado claro que o Exército encontrou indícios de fraude no processo eleitoral deste ano e que, portanto, manifestantes que rejeitam o resultado das urnas devem continuar protestando.

O texto é uma alusão à nota que o Ministério da Defesa divulgou no último dia 10, afirmando que, embora os técnicos das Forças Armadas que acompanharam o processo de fiscalização do sistema eletrônico de votação não tenham apontado indícios de fraude ou inconsistências nas urnas eletrônicas e na votação, “também não exclui a possibilidade” de falhas. Na véspera (9), o ministério havia entregue ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um relatório técnico com sugestões, como a realização de uma investigação na compilação do código-fonte das urnas eletrônicas.

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Ainda de acordo com o Centro de Comunicação Social, especialistas em segurança cibernética e informática do próprio Exército estão acompanhando as tratativas com a empresa para tentar identificar o responsável pelo falso perfil.

Até a publicação desta matéria, tanto o tuíte que viralizou quanto a conta fake continuavam acessíveis. Por reproduzir outros conteúdos que o Comando Militar de fato divulgou em suas redes sociais oficiais, o falso perfil levou muitos internautas a acreditarem que se tratava de conta oficial e a compartilhar a falsa mensagem – curtida por mais de 34 mil pessoas e já republicada por 10,5 mil pessoas.

Edição: Graça Adjuto

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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