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Começa a primeira Virada dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

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Começou hoje (8) e segue até domingo (10), na capital paulista, a Virada dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). O evento ocorre no Pavilhão da Bienal, no Parque do Ibirapuera, e em outros nove polos espalhados pela cidade. A ideia é ampliar o engajamento da população para os objetivos de desenvolvimento sustentável a partir dos ODS propostos pela Organização das Nações Unidas (ONU) para 2030. De acordo com a organização do evento, apenas 1% da população brasileira conhece essa agenda global.

Na abertura do evento, na manhã de hoje, o governo paulista entregou o 2º Relatório de Acompanhamento dos ODS do estado e um protocolo de intenções para implementar nos municípios de São Paulo a Agenda 2030, ação global que reúne 17 objetivos de desenvolvimento sustentável e 169 metas para erradicar a pobreza. Também assinam o documento a Frente Nacional de Prefeitos, a Associação Paulista de Municípios e três universidades paulistas (USP, Unesp e Unicamp).

Desde 2016, o governo estadual alinha os Planos Plurianuais (PPA) aos ODS. Em 2018, foi criada a Comissão Estadual dos ODS, vinculada à Casa Civil. Entre as ações citadas dessa iniciativa, foram destacados o restauro do Museu do Ipiranga; o Novo Rio Pinheiros; o programa Respeito à Vida, do Detran.SP; o Meu Emprego – Trabalho Inclusivo, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico; e a campanha Imigrante, São Paulo Te Acolhe, da Secretaria de Justiça e Cidadania.

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Programação

Entre os nomes previstos na programação, estão Ban Ki-moon, ex-secretário-geral da Organização das Nações Unidas de 2007 à 2017; o jornalista Caco Barcelos; o médico Drauzio Varella; a secretária de Relações Internacionais de São Paulo, Marta Suplicy; a filósofa e ativista Djamila Ribeiro; o ativista e conferencista cambojano-americano de direitos humanos Loung Ung, e o ex-presidente da Colômbia e vencedor do Nobel da Paz Juan Manuel Santos Calderón.

Também faz parte da Virada ODS, o Green Nation, evento que reúne ações interativas que conectam sustentabilidade, cultura, entretenimento e educação. Serão mais de 30 horas de atividades em 14 experiências interativas, sensoriais e emocionais como games, realidade virtual, além do festival audiovisual com mostra competitiva e mostra internacional de filmes.

A programação é gratuita e aberta ao público. O evento é realizado pelo Centro de Cultura, Informação e Meio Ambiente (Cima) desde 2012.

A virada contará ainda um Hackathon, uma maratona de programadores para elaborar soluções inovadoras, tecnológicas e sustentáveis que contribuam para o cumprimento de metas da Agenda 2030 da ONU. A ação ocorre dentro de seis áreas que compõem os 17 ODS: comunicação; inovação e tecnologia; desenvolvimento econômico; justiça; educação e cultura. Serão escolhidos dois ganhadores que vão receber com apoio e benefícios para amplificar o programa tecnológico nos âmbitos socioambiental e socioeconômico.

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O Hackathon acontece no Hub Grenn Sampa, no bairro Pinheiros. Além das atividades no Pavilhão da Bienal, oito centros educacionais unificados (CEU).

Toda a programação pode ser conferida no site da virada.

Edição: Fernando Fraga

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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