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Concurso da Polícia Civil de SP vai contratar 3,5 mil policiais

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O governo de São Paulo e a Polícia Civil estadual informaram a contratação de 3,5 mil policiais civis e técnico-científicos, por meio de concurso público. A autorização foi publicada nesta sexta-feira (9) no Diário Oficial do estado. 

A medida autoriza a Secretaria de Segurança Pública, por meio da Polícia Civil e da Superintendência da Polícia Técnico-Científica, a contratar 1.333 escrivães, 1.250 investigadores, 552 delegados, 249 peritos criminais e 116 médicos-legistas. 

É autorizado ainda às secretarias de Governo e de Orçamento e Gestão deliberar sobre a distribuição dos quantitativos de vagas a serem providos, sendo parte mediante ampliação das vagas nos concursos em andamento e parte em concursos novos. 

Durante o anúncio, feito em coletiva na sede da Secretaria de Segurança Pública, o governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, disse que o estado tem obtido vitórias contra o crime organizado, com a prisão de traficantes importantes. “Aqui em São Paulo, quem tem que ser valorizado é a polícia, não o crime. Quem vai amarelar é o crime, não a Polícia de São Paulo”, disse Garcia, na manhã desta sexta-feira (9).

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Além do provimento de 3,5 mil vagas, as polícias já têm concursos em andamento para preencher outros 8.559 cargos, com nomeação e posse previstas a partir de dezembro deste ano. Para a Polícia Militar, serão selecionados 5,4 mil soldados e 220 oficiais. Para a Polícia Civil, 1,6 mil escrivães, 900 investigadores e 250 delegados; e para a Superintendência da Polícia Técnico-Científica, 189 médicos-legistas.

Desde 2019, o Governo do Estado contratou 14.496 policiais, sendo 11.157 militares, 2.574 civis e 765 técnico-científicos. Todos já estão em plena atividade, reforçando a segurança no estado.

Drones e viaturas 

Além do anúncio do concurso, o governo entregou 10 mil pistolas Glock 9mm à Polícia Civil, 37 drones e 30 viaturas para a Polícia Técnico-Científica, e 48 unidades de resgate para o Corpo de Bombeiros.

Segundo a gestão, foram investidos R$ 43 milhões na aquisição das pistolas 9mm da marca Glock à Polícia Civil (R$ 17,2 milhões), além de drones e viaturas de recolha de cadáver para a Polícia Técnico-Científica (R$ 10,8 milhões) e unidades de resgate para reforço aos Bombeiros (R$ 15,3 milhões). 

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Com as 48 novas unidades de resgate, o Corpo de Bombeiros passa a ter 218 viaturas entregues pelo governo de SP, totalizando R$ 90,7 milhões em investimentos.

Edição: Maria Claudia

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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