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Conferência Rio+30 vai discutir agenda ambiental em outubro

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O Rio de Janeiro vai sediar, em outubro, a Conferência sobre Desenvolvimento Sustentável e Inclusivo – Rio+30, que marca as três décadas da realização da Rio-92. O lançamento oficial do evento foi nesta quarta-feira (30), no Museu do Amanhã, com as presenças do prefeito, Eduardo Paes, secretários municipais, lideranças ambientais e empresariais.

Durante três dias, entre 17 e 19 de outubro deste ano, o Rio promoverá o encontro de ativistas, acadêmicos, lideranças locais, políticos, representantes de comunidades tradicionais e empresários para debater políticas públicas sobre geração de sustentabilidade e justiça social.

Paralelo à Rio+30, ocorrerá o 8º Fórum Global do Pacto de Milão, com o propósito de discutir políticas, planos e regulamentos para encorajar sistemas alimentares equitativos, resilientes e sustentáveis.

São esperadas mais de 2 mil pessoas, de diversos estados e países, que se reunirão em dez espaços na zona portuária: Museu do Amanhã, Museu de Arte do Rio (MAR), Praça Mauá, Prédio do Touring Clube, AquaRio, Pedra do Sal, Largo da Prainha, Cais do Valongo, Aeroporto Santos Dumont e Rodoviária Novo Rio. Também serão ocupados três armazéns do cais do porto.

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Os nomes dos convidados que virão estão sendo definidos e serão anunciados em breve. O evento conta com os apoios da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), entre outras entidades parceiras.

“Nós temos os compromissos estabelecidos no planejamento estratégico. Isso traz para o Rio protagonismo [ambiental] e aumenta as nossas responsabilidades dessas entregas”, disse Eduardo Paes, ao final do evento de lançamento.

Edição: Fábio Massalli

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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