BRASIL
Correios: em tempo de mídias sociais, comunicação em papel segue forte
BRASIL
Há poucos dias das eleições e na reta final das campanhas, o volume de envio de correspondências, sobretudo por candidatos e partidos, é alto. “A gente pensa que, com a substituição pelas mídias digitais, não há mais espaço para a comunicação em papel, mas isso não é verdade”, detalhou a superintendente Nacional de Canais dos Correios, Paula Guinatti.
Em entrevista ao programa Repórter Nacional, da Rádio Nacional, ela lembrou que a vantagem do serviço de mala direta para candidatos e partidos neste período é a mesma oferecida a empresas, ONGs e profissionais liberais: poder segmentar o envio. “Mesmo com rede social e WhatsApp, ainda é muito utilizada a mala direta. O tradicional continua forte”.
“Quem não tem mailing, já que é uma dificuldade ter número de todo mundo e alcance em mídia social, pode contar com a mala não endereçada e destinar aquele objeto para aquela região alvo, para aquela cidade ou para aquele conjunto de municípios em que o candidato tem que conversar com a população e, muitas vezes, não tem um meio para fazê-lo.”
TREs
Segundo Paula, os Correios colocam à disposição dos tribunais Regionais Eleitorais um conjunto de serviços para o período eleitoral. Além de fazer o pagamento da alimentação dos mesários por meio do vale postal eletrônico, a empresa realiza o transporte do material de apoio a ser utilizado nas urnas eleitorais e do próprio equipamento.
“Este ano, por exemplo, temos mais de 100 mil urnas transportadas pelos Correios. Algumas já foram transportadas antes mesmo do período eleitoral, com essa possibilidade de fazer a organização das urnas pelas zonas eleitorais. Outras serão transportadas pelos Correios no fim de semana das eleições, seja primeiro turno, seja segundo turno.”
Edição: Denise Griesinger
Fonte: EBC Geral


BRASIL
Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
-
MATO GROSSO6 dias atrás
Autoconhecimento e escolhas conscientes marcam encontro do “Mulheres Incríveis” em Cuiabá
-
MATO GROSSO6 dias atrás
Petra é a cerveja oficial no show da turnê “Jorge & Mateus 20 Anos” em Cuiabá
-
MATO GROSSO5 dias atrás
Mais de 129 mil empreendedores do estado têm mais de 45 anos, aponta pesquisa do Sebrae/MT
-
MATO GROSSO4 dias atrás
Colégio Unicus é premiado como destaque nacional em educação bilíngue no School Innovation Program
-
MATO GROSSO1 dia atrás
Rodrigo Bressane oficializa candidatura a desembargador pelo Quinto Constitucional na OAB-MT
-
MATO GROSSO1 dia atrás
AACCMT abre inscrições para voluntários do McDia Feliz 2025