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Cosméticos e chocolates lideram preferências para presentes de Dia dos Namorados

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A menos de uma semana para o Dia dos Namorados, lojas de rua e de shoppings centers na capital já iniciam a preparação para as vendas da data. Estudo da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Cuiabá) aponta que o empresariado está confiante com a possibilidade de incrementar o faturamento na última grande celebração do calendário varejista neste primeiro semestre. A projeção é de alta de 4,2% nas vendas em relação ao ano passado.

A movimentação nos estabelecimentos deve aumentar de forma expressiva na véspera da data, já que 95% dos consumidores entrevistados revelaram que deixaram a pesquisa de preço e a aquisição de produtos para a última hora. Quanto ao local de compras, 8 em cada 10 preferem comprar em lojas físicas de rua ou nos shoppings centers. 9% dizem que vão adquirir produtos pela internet, enquanto 7,8% utilizarão outros canais de vendas.

Conforme a pesquisa realizada pelo Núcleo de Inteligência de Mercado da CDL Cuiabá, perfumes e cosméticos serão os produtos mais demandados pelos clientes, com 33,5% da preferência. Em seguida, aparecem vestuários e acessórios (10,6%), cestas de café da manhã (8,7%) e bombons e chocolates (8,4%). Calçados e bolsas (6,8%), aparelhos smartphones (4,9%) e eletrônicos (2,7%) também estão na lista dos apaixonados.

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Compras menores, gastos maiores

A maioria (84%) dos consumidores vai comprar apenas um presente para mimar seus companheiros.

Por outro lado, os casais estão mais propensos a gastar. Isso porque 32% das pessoas ouvidas no levantamento relataram que vão desembolsar mais neste ano em relação ao Dia dos Namorados de 2023. Mais da metade (50,2%) pretendem gastar acima de R$ 200. Já 24,1% deles vão desembolsar entre R$ 151 e R$ 200. Outros 25,7% vão fazer compras de até R$ 150.

Embora o cartão de crédito seja o instrumento mais usado (40%) na hora de adquirir presentes, o principal destaque é a adesão ao Pix como forma de pagamento. A ferramenta já é a segunda mais utilizada (24%) e registrou crescimento superior a 50% no comparativo com o ano passado. 21,1% dos clientes vão fazer compras com dinheiro físico e 10% com cartão de débito.

Sobre a CDL Cuiabá – Com 51 anos de história, a instituição conta com 9 mil empresas associadas e visa unir forças para transformar Cuiabá no melhor lugar para empreender e morar. A entidade também produz soluções e serviços de economia operacional em contas de energia e telefone, segurança em transações on-line com a certificação digital, inteligência para concessão e retomada de crédito com segurança e recuperação de dívidas com o SPC Brasil.

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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