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Defesa Civil alerta para chuvas intensas em Santa Catarina e no Paraná

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As fortes chuvas que atingem Santa Catarina e o Paraná vêm sendo monitoradas pela Defesa Civil Nacional. De acordo com Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), várias regiões dos dois estados estão sob alerta vermelho, indicando grande perigo de acumulado de chuvas até a noite de quarta-feira (30).

As chuvas podem superar 100 milímetros por dia, informa o Inmet. “Com isso, o risco de alagamentos, deslizamentos de encostas e transbordamentos de rios em algumas regiões é elevado”.

Segundo a Defesa Civil Nacional, a região metropolitana de Curitiba, o Vale do Itajaí, a Grande Florianópolis, o sudeste paranaense, norte e sul catarinense e a Região Serrana e o nordeste do Rio Grande do Sul estão entre as áreas com maior possibilidade de desastres.

Diante dessa previsão, o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad) opera com equipes de plantão para acompanhar o registro de qualquer ocorrência significativa e já comunicou as defesas civis estaduais do risco.

O coordenador-geral de Gerenciamento de Desastres da Defesa Civil Nacional, Tiago Molina Schnorr, pede para que a população fique atenta às informações oficiais e aos locais onde serão divulgados os alertas, além de adotar medidas de autoproteção.

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“É fundamental que a população adote algumas medidas de prevenção, como desligar aparelhos elétricos e quadro geral de energia. Em caso de enxurrada, colocar documentos e objetos de valor em sacos plásticos. Já em situação de grande perigo confirmada, é importante procurar abrigo e evitar permanecer ao ar livre”, alertou.

Equipes do Corpo de Bombeiros de Santa Catarina e do Paraná seguem trabalhando nas operações de busca no deslizamento de terra na BR-376. Segundo a Defesa Civil do Paraná, até o momento, uma morte foi confirmada e ainda não existem informações oficiais sobre o número de pessoas desaparecidas.

Paraná

De acordo com informações divulgadas pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), outras três rodovias que dão acesso à região metropolitana de Curitiba e o litoral paranaense foram atingidas por deslizamentos de terra e estão com pontos de bloqueio nesta terça-feira. A Estrada da Graciosa (PR-410) está totalmente interditada devido a deslizamento de terra na altura do quilômetro (km) 8, próximo à Grota Funda.

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Na BR-277 foi registrado novo deslizamento de terra no km 41, próximo ao local atingido por queda de rochas no mês passado. O trânsito sentido litoral está totalmente bloqueado, com os desvios sendo realizados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na altura do km 60, ainda em São José dos Pinhais. As equipes de operação de tráfego rodoviário do DER/PR auxiliam no trecho com sinalização de emergência, orientação ao usuário e disponibilização de serviços de guinchos.

O DER/PR recomenda que, caso seja possível, os usuários evitem o deslocamento para o litoral, uma vez que a previsão de mais chuvas está mantida pelos próximos dias, o que, além de agravar a situação, prejudica os serviços de recuperação das rodovias.

Edição: Lílian Beraldo

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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