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Defesa Civil alerta para chuvas intensas em SP no carnaval

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O carnaval em São Paulo terá chuvas intensas, segundo alerta da Defesa Civil Estadual. A previsão meteorológica é que o volume alcance de 80 milímetros a 250 milímetros até domingo (19). O litoral norte do estado deve ser o mais impactado. A Baixada Santista, Serra da Mantiqueira, Vale do Ribeira e Itapeva podem ter até 150 milímetros de chuvas. Com o solo já encharcado, há risco de deslizamentos em regiões de encosta.

A chegada de uma frente fria amanhã (18) deixa o tempo instável e cria condições para chuvas intensas, com momentos de temporais na faixa leste do estado. A previsão é que também ocorram raios, vento e granizo. A temperatura ficará mais amena neste período.

Para quem mora em São José dos Campos, Barretos e Franca, o total de chuvas pode alcançar a 100 milímetros. Na capital e região metropolitana, Campinas, Sorocaba, Ribeirão Preto e Araraquara, o volume total de precipitações é de até 80 milímetros.

Orientações

A Defesa Civil recomenda cuidados redobrados para quem pegar a estrada nesta época, devido ao tempo. “Verifique as boas condições do seu veículo, inclusive pneus e estepe. Em caso de chuva intensa, procure um lugar seguro para parar o carro. Não saia do carro em caso de enxurrada. Mantenha distância segura do veículo à frente. Use farol baixo, reduza a velocidade gradativamente e não freie bruscamente. Em caso de aquaplanagem, mantenha o volante reto, pare de acelerar e não freie.”

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Para quem for curtir a folia na praia, rios ou em blocos na rua, é importante lembrar dos riscos relacionados à queda de raios, por serem locais abertos e, em caso de tempestades, o alerta é para procurar um local coberto para se proteger.  

Nas cachoeiras, a tromba d’água é um fenômeno que provoca o aumento repentino do volume d’água após ocorrência de chuvas na cabeceira. Para não ser pego de surpresa, a recomendação é verificar a mudança de cor da água, que normalmente fica mais escura, e o surgimento de folhas, galhos e pedras rolando pelo rio. “Ao perceber esses sinais, saia da água e se afaste, pois a enchente invade as laterais do rio, logo, as pedras ao redor não são seguras para se proteger”, diz o alerta.

Áreas de risco

Quem mora em área de risco, deve ficar atento aos sinais de movimentação do solo, como postes e árvores inclinados, rachaduras nas paredes, além de portas e janelas emperradas. “Diante desses sinais, deve-se sair imediatamente do local e acionar a Defesa Civil pelo número 199.”

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O aplicativo Alerta SP, da Defesa Civil, orienta sobre o que fazer antes, durante e depois do período de chuvas intensas e demais tipos de desastres. Também é possível se cadastrar pelo SMS 40199 para receber alertas. 

Edição: Maria Claudia

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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