BRASIL
Defesa Civil atualiza número de pessoas afetadas por chuvas no Paraná
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As fortes chuvas que atingiram o Paraná no início da semana passada afetaram ao menos 16.252 pessoas em 35 cidades do estado. O balanço, que ainda não é definitivo, consta do mais recente boletim da Defesa Civil estadual, divulgado no fim da tarde de ontem (16).
Segundo o órgão, ao menos 176 pessoas permanecem desalojadas em seis cidades paranaenses (Bom Sucesso do Iguaçu; Coronel Vivida; Dois Vizinhos; Francisco Beltrão; Pato Branco e Salgado Filho). Além disso, foram registradas cinco mortes em consequência das chuvas dos últimos dias 10 e 11 e uma pessoa segue desaparecida desde então.
No total, 2.267 paranaenses foram desalojadas, ou seja, tiveram que deixar suas casas temporariamente e se hospedar na casa de parentes, amigos ou em hotéis ou pousadas. Outras 226 pessoas desabrigadas tiveram que ser acolhidas em abrigos ou albergues.
Em todo o estado, as enxurradas, inundações, alagamentos e vendavais que se seguiram aos temporais causaram danos estruturais em ao menos 1.409 residências. As fortes chuvas também comprometeram a infraestrutura urbana. Deslizamentos de pedras motivaram a interrupção do tráfego de veículos em um trecho da BR-277, próximo à cidade de Morretes, e problemas com o fornecimento de energia elétrica e de água tratada foram registrados em várias áreas.
Na última sexta-feira (14), o governador em exercício Darci Piana decretou situação de emergência no oeste, centro-sul e sudeste do estado. Com o decreto, órgãos públicos estaduais podem contratar bens e serviços necessários à reparação dos estragos em regime de urgência, ou seja, sem a obrigatoriedade de realizar processos licitatórios.
“Existem problemas em estradas vicinais; crianças não estão conseguindo ir à aula e a população tem dificuldade de acesso a recursos básicos. A proposta é que esse decreto diminua a burocracia para que equipes do estado possam recuperar esses locais o mais rápido possível”, disse Piana.
Uma das cidades mais afetadas, Pato Branco, também decretou situação de emergência. Segundo a prefeitura, em apenas dois dias (10 e 11) choveu o equivalente a mais de 300 milímetros, causando enxurradas em vários pontos da área urbana e rural. Só no município 295 pessoas foram afetadas, das quais 24 ficaram desalojadas.
Duas crianças que viajavam com seus pais foram arrastadas pela força da correnteza de um córrego que a família tentava transpor, de carro. O corpo de uma delas, um bebê de oito meses, foi encontrado neste domingo (16). A outra filha do casal, uma menina de sete anos, segue desaparecida. Equipes da secretaria municipal de Assistência Social distribuíram marmitas, lonas, cobertores e cestas básicas para 73 famílias afetadas pelas consequências das chuvas.
De acordo com boletins divulgados hoje (17) pelo Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), o sol predomina em grande parte das regiões paranaenses, mas há maior concentração de nuvens entre as regiões sul e leste do estado, onde o dia começou com muita nebulosidade e registro de chuviscos ocasionais. Nas demais regiões, as temperaturas encontram-se em elevação, com os termômetros tendo chegado a 30º C no noroeste do estado às 11 horas.
Edição: Maria Claudia
Fonte: EBC Geral


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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