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Defesa Civil emite alerta para dois municípios paulistas

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A Defesa Civil Estadual de São Paulo emitiu alerta para possíveis estragos causados por chuva nos municípios de Aparecida e Socorro, no interior. Estão em estado de atenção, mais 18 cidades, incluindo a capital paulista e cinco municípios da Grande São Paulo (Santo André, São Caetano do Sul, Caieras, Francisco Morato e Barueri).

Mortos e desabrigados

Desde o início de dezembro, a Defesa Civil contabilizou 18 mortes causadas pelas chuvas, sendo 13 por enchentes, três em desabamentos e uma por raio. Há ainda duas pessoas desaparecidas. Os desabrigados somam 776 pessoas.

Ontem (15), um homem de 46 anos morreu depois de uma árvore cair sobre a casa onde ele vivia na Vila Lucélia, em Santo André, na região metropolitana. 

Enchentes e deslizamentos

Durante as fortes chuvas que atingiram a capital paulita e parte da região metropolitana a partir do fim da tarde de ontem, os bombeiros receberam 167 chamados por quedas de árvores, dois por deslizamentos de terra e 28 relacionados a enchentes.

O Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da cidade identificou sete pontos de alagamento na capital, nas zonas sul e sudeste. Pelo menos quatro córregos transbordaram durante as chuvas: Zavuvus e Águas Espraiadas, na zona sul, o Mooca e o Rio Verde, na zona leste.

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Edição: Graça Adjuto

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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