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Defesa Civil faz alerta sobre chegada de uma onda de frio em São Paulo
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A partir das primeiras horas de amanhã (23), uma onda de frio vai atingir o estado de São Paulo e provocar a queda abrupta da temperatura. O alerta foi feito hoje (22) pela Defesa Civil do Estado de São Paulo, e vale até domingo (25).
A previsão é de que a temperatura mínima possa chega a 3ºC na Serra da Mantiqueira. Já na capital e região metropolitana, a temperatura pode chegar a 7ºC.
Nas regiões de Sorocaba e de Campinas, os termômetros podem chegar a 9ºC. Em São José dos Campos e Vale da Ribeira, a mínima chega a 8ºC. E na Baixada Santista e litoral norte paulista, a expectativa é de temperaturas entre 12ºC e 13ºC.
Segundo a Defesa Civil, a queda abrupta da temperatura vai intensificar a sensação de frio e aumentar o risco de incidentes e danos à saúde. A dica é que se mantenham os grupos mais vulneráveis, como idosos, crianças e moradores em situação de rua, agasalhados.
O órgão também alerta para que as pessoas evitem locais fechados e de grande circulação de pessoas para se evitar as doenças oportunistas que incidem mais no período de maior frio, como gripes, resfriados, pneumonias e meningites. E que se higienize constantemente as mãos.
Por causa da expectativa de muito frio na capital paulista, a estação Pedro II do Metrô vai funcionar durante a madrugada como abrigo temporário para moradores em situação de rua. O abrigo será aberto a partir das 19h de amanhã.
Edição: Fernando Fraga
Fonte: EBC Geral


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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