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Defesa Civil mantém trabalhos em tempo integral em Petrópolis

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As equipes da Defesa Civil mantiveram, durante a madrugada de hoje (17), o atendimento às ocorrências em Petrópolis, na Região Serrana do Rio. Os profissionais atuaram em apoio ao Corpo dos Bombeiros nas áreas onde há suspeita de vítimas. As operações foram realizadas no Caxambu, nas Ruas Pedro Ivo, na Washington Luiz e Rua Teresa, onde ocorreram deslizamentos, provocados pelo temporal de terça-feira (15). Nos locais, onde havia suspeita de vítimas soterradas, os agentes deram suporte aos Bombeiros para realizar os resgates.

No Caxambu, o trabalho dos agentes com o Corpo de Bombeiros, retirou dois corpos na madrugada e outras seis vítimas foram retiradas dos escombros na Rua Teresa. Na Washington Luiz os agentes avaliaram um vazamento de água e não havia vítimas no local. Na Rua Pedro Ivo foi realizada uma vistoria, onde há deslizamento. Conforme os últimos dados divulgados pela Defesa Civil, foram registradas 399 ocorrências, entre elas 323 se referiam a se referiam aos deslizamentos. “As equipes também atenderam situações de avaliação de risco estrutural e geológico em vias e imóveis, além de vistorias preventivas e rondas pela cidade”, completou a Defesa Civil do município.

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O prefeito Rubens Bomtempo disse que o trabalho intenso segue em mais um dia integrando as equipes com o reforço de vários órgãos “para garantir o suporte necessário para a nossa população” nas diversas áreas de governo como Obras, de Serviços, Segurança e Ordem Pública, Saúde, Educação, Assistência Social, Planejamento, Administração, além da Companhia Municipal de Desenvolvimento de Petrópolis (Comdep) e a Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes (CPTrans).

Os 33 pontos de apoio montados em escolas da rede pública receberam até o fim da manhã de hoje 705 pessoas. O município suspendeu as aulas para que o atendimento às famílias seja realizado por profissionais da Assistência Social, da Saúde, da Educação e de Agentes Comunitários.

Entre a madrugada e a manhã desta quinta, o trabalho das equipes foi reforçado por integrantes do Instituto Estadual do Ambiente (INEA), da Defesa Civil do Estado, e dos municípios de Maricá e de Guapimirim. Na sede da Defesa Civil estão concentrados oficiais do Exército, das polícias Militar, Civil e Rodoviária Federal, APA Serra da Estrela e ENEL.

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Para o secretário municipal de Defesa Civil e Ações Voluntárias, tenente coronel Gil Kempers, o trabalho conjunto tem resultado em mais agilidade nas operações. “Estamos com equipes de diferentes órgãos empenhadas no apoio às ocorrências e no trabalho de recuperação da cidade. Esse suporte tem sido de grande importância e tem possibilitado mais agilidade atendimentos”, observou.

Edição: Valéria Aguiar

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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