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Depois de dois anos, Parada do Orgulho LGBT+ volta à Avenida Paulista

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Após dois anos sem ser realizada de forma presencial por causa da pandemia de covid-19, a tradicional Parada do Orgulho LGBT+ está de volta neste domingo (19). A 26ª edição do evento será na Avenida Paulista, em São Paulo.

Para marcar o evento e também homenagear o mês do Orgulho LGBTQIAP+, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa de São Paulo preparou uma programação especial, com exposições, saraus, exibição de filmes, bate-papos, oficinas, leituras e palestras que abordam a temática da diversidade.

Um dos destaques da programação é o bate-papo Negras Palavras: Diversidade no Museu, previsto para amanhã (18) no Teatro Ruth de Souza, no Museu Afro. Para participar do bate-papo, é necessário se inscrever no site do museu.

Já a Casa das Rosas promove o Transarau, no qual serão apresentadas performances poéticas, danças, bateção de cabelo e microfone aberto. O Transarau será no próximo dia 25, às 16h.

Na Biblioteca de São Paulo, a atração é uma palestra sobre quadrinhos trans, prevista para terça-feira (21), às 16h. As inscrições devem ser feitas por este link

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De 22 a 28 deste mês, a Fábrica de Cultura Vila Curuça promoverá encontro sobre o livro 50 LGBTQ+ incríveis, de Débora Thomé, ilustrado por artistas LGBTQIAP+. Mais informações podem ser obtidas no site da Fábrica de Cultura.

A programação da secretaria se estende também para os equipamentos culturais instalados em outras cidades do estado de São Paulo. A agenda cultural pode ser consultada no site da Secretaria de Cultura e Economia Criativa.

Edição: Nádia Franco

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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