BRASIL
Desfile das escolas de samba na Sapucaí terá reforço no policiamento
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Cerca de 10 mil agentes de segurança foram escalados para reforçar as ações durante o carnaval fora de época, que começa hoje (20) no Rio de Janeiro. Os eventos oficiais foram adiados por causa da pandemia de covid-19.
Além do desfile das escolas de samba na Marquês de Sapucaí, no centro, e na Intendente Magalhães, em Campinhos, estão previstas atrações no Terreirão do Samba, ao lado da Sapucaí, e festas privadas. Os blocos de rua não tiveram autorização da prefeitura para desfilar, mas alguns estão se organizando para receber foliões nos próximos dias.
O governo do estado vai atuar com reforço no policiamento e nas ações da Operação Lei Seca. A partir de hoje, quando começam os desfiles da Série Ouro no Sambódromo, os agentes estarão na concentração das escolas de samba para ações de conscientização e aplicação de teste do bafômetro nos profissionais das agremiações.
Os arredores do Terreirão do Samba e de clubes com festas privadas vão receber reforço da Operação Lei Seca. Estão previstas 53 ações nos dias de carnaval, envolvendo 280 agentes. As equipes também atuarão em Cabo Frio, na região dos lagos, onde ocorre o evento Cabofolia.
Policiamento
O entorno do Sambódromo vai contar com o patrulhamento de 3.291 policiais militares até domingo, além de cinco equipes da Patrulha Maria da Penha – Guardiões da Vida. O programa atua em situações de emergência e coíbe crimes contra a mulher. Também estão previstas ações do Departamento-Geral de Atendimento à Mulher e da Delegacia Especial de Apoio ao Turismo.
A Polícia Civil vai montar uma delegacia temporária no Sambódromo, na altura do Setor 11, para atender os espectadores dos desfiles que precisem. Irão atuar no local 122 agentes, peritos e delegados. As delegacias da cidade também receberão reforço, com 1.284 policiais.
O Corpo de Bombeiros irá atuar no Sambódromo com 600 militares reforçando a segurança nos dias de desfile, além de viaturas de busca e salvamento, atendimento pré-hospitalar e de combate a incêndio.
Edição: Valéria Aguiar


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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