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Dia das Crianças terá programação especial em São Paulo

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Como parte da celebração do Dia das Crianças, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo montou uma programação com diversas atividades voltadas para o dia e o mês das crianças. As atividades estão divididas em museus, bibliotecas, fábricas de cultura e oficinas culturais de diversas regiões. As inscrições são gratuitas, na maioria, e as vagas são limitadas. Podem participar pessoas de todas as idades.

No Museu Catavento, será oferecida a Oficina Química em Show (às 10h, 12h, 14h e 16h). No Museu do Futebol, de 12 a 15 de outubro, será realizada a Semana da Criança (10h às 17h) e nos dias 1, 8, 15, 22 e 29 haverá troca de figurinhas (das 9h30 às 15h). No Museu da Imagem e do Som (MIS-SP), será exibido o filme Robin Hood, no dia 16, às 14h.

Na Casa das Rosas, ocorre oficina infantil e caça ao tesouro, no dia 12, das 14h às 15h.

No Museu da Língua Portuguesa, das 10h às 11h, haverá oficina de peteca; das 11h50 às 12h30, a peça O Pirata Grilheta e Os Dragões do Mar, com o Grupo Manolengo Rei; das 13h10 às 14h, o show de mágica, com a Associação de Mágicos de São Paulo; das 10h às 16h, brincadeira amarelinha. Mais informações no site do museu.

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Mais informações sobre a programação nos sites Fábrica de Cultura e Casa Mário de Andrade.

Edição: Maria Claudia

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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