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Dia do Professor: ministro destaca ações de valorização do governo

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O ministro da Educação, Victor Godoy, disse hoje (17) que uma das lições que a pandemia de covid-19 trouxe foi o papel essencial do professor no processo educacional. “Quanto mais a gente está no início da nossa caminhada educacional, mais importante é o papel do professor”, disse o ministro, em entrevista ao programa A Voz do Brasil desta segunda-feira.

O Ministério da Educação (MEC) reajustou em 33,23% o piso salarial para professores da rede pública de educação básica. Desta forma, o salário mínimo para esta categoria passa de R$ 2.886,24 para R$ 3.845,43, aplicados a profissionais atuantes no magistério da educação básica pública, vinculados a instituições de educação infantil, fundamental e médio das redes federal, estadual e municipal, que cumprem carga horária de trabalho de 40 horas semanais.

“A gente tem que reconhecer o trabalho feito pelos professores. Mesmo com escolas fechadas, muitos deles foram até os lares, fizeram um esforço pessoal para conseguir se reinventar numa velocidade muito rápida”, ressaltou o ministro, ao parabenizar a categoria pelo Dia do Professor, comemorado no último sábado (15). Segundo o ministro, o papel do ministério é auxiliar esses profissionais nesse processo de informatização da educação, com informação e capacitação.

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O ministro diz que a pasta tem trabalhado a tanto a formação inicial do professor, quanto a continuada. “Fizemos uma série de revisões nos nossos cursos disponíveis aos professores, trazendo outros tipos de cursos que não estavam disponíveis, como educação financeira, uso de tecnologia em sala de aula, o acolhimento psicossocial dos estudantes”, disse Godoy. 

O MEC disponibiliza na plataforma Avamec, 73 cursos gratuitos de capacitação voltados para os docentes. Segundo o ministro, cerca de um milhão de pessoas fizeram o curso voltado para alfabetizadores.

“Nosso papel no Ministério da Educação é como fazer essa transformação digital da educação brasileira, trazendo opções na sala de aula. Então fizemos acordos com a Microsoft, com o Google, para trazer plataformas de ensino para a rede pública. Fizemos também a assinatura, este mês, da inclusão do pensamento computacional no currículo dos estudantes. Isso é fundamental. Desde o primeiro ano do ensino fundamental o aluno vai ter contato com os conhecimentos para o pensamento computacional, para esse mundo digital que a gente vive hoje”, destacou o ministro.

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Brasil na Escola 

O ministro citou ainda na entrevista o Programa Brasil na Escola, que tem ações e investimentos de recursos na promoção de vários eventos nas escolas ”Temos hoje vários eventos acontecendo, olimpíadas internas, onde a família participa, projeto cidadão, são várias iniciativas do MEC, com apoio financeiro para estados e municípios, promovendo esses eventos e trazendo para próximo dos alunos a família, a comunidade local”.

Assista à entrevista na íntegra:

Edição: Aline Leal

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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