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Distrito Federal cria grupo de mobilização para o 7 de Setembro

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O governo do Distrito Federal criou um gabinete de mobilização institucional que acompanhará os eventos comemorativos previstos para o 7 de Setembro na capital do país. O decreto que institui a criação do grupo foi publicado em edição extra do Diário Oficial do DF na quinta-feira (31).

O Gabinete de Mobilização Institucional será liderado pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) e contará com a participação de órgãos e secretarias visando à promoção da ordem pública e social, bem como à coordenação de atividades relativas à data comemorativa do Dia da Independência.

Está prevista também a possibilidade de participação de diversas entidades federais e judiciárias – inclusive das áreas de inteligência e segurança – que poderão ser convocadas para participar do gabinete.

Segundo a governadora em exercício, Celina Leão, o primeiro encontro do grupo está previsto para a próxima segunda-feira (4), às 10h. Ela substitui o governador Ibaneis Rocha, que se encontra em viagem aos Estados Unidos.

Em nota, a governadora explica que o gabinete criado será uma espécie de centro integrado de informações e que já enviou convite para o governo federal, para a participação de todos os órgãos “que acharem importante se fazerem presentes”.

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O GDF convidou também o Supremo Tribunal Federal (STF), a Câmara dos Deputados, o Senado Federal, Tribunal Superior Eleitoral e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para participarem do gabinete, que funcionará de hoje (1°) até 10 de setembro.

“Ele funcionará no Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob), da SSP-DF, e tornará a comunicação e as tomadas de decisões mais rápidas e eficientes, garantindo análises e tempo resposta mais efetivo em caso de necessidade”, informou o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar.

Competirá, aos convidados, atuar na coordenação das atribuições administrativas, bem como adotar as medidas administrativas necessárias para preservar a estabilidade institucional e a proteção dos bens, serviços e instalações.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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