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Domingo pode ter tempo instável em quase todo o Brasil

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A formação de uma frente fria que se aproxima do Sul do país e as pancadas de chuva características da primavera devem deixar o tempo instável em quase todo o Brasil neste domingo (30) de eleições.

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), estados do Sul e parte do Centro-Oeste já devem ter interferência dessa frente, com chuva forte e rajadas de vento. Apenas o interior da região Nordeste deve ter tempo firme.

“No Sul, esse padrão normalmente traz chuva forte, deixa aquele tempo bem carregado, com rajada de vento, os volumes de chuva previstos podem ser expressivos. Uma situação bem complicada para o domingo. O tempo promete não ser aquele tempo bom, firme, que o povo espera”, disse Naiane Araújo, meteorologista do Inmet.

Com exceção do Mato Grosso do Sul, onde a chuva pode vir mais cedo, ainda pela manhã, no Centro-Oeste deve manter um padrão similar ao dos últimos dias, com tempo abafado, temperatura máxima elevada no período da tarde e com condições para pancadas de chuva. “Essas pancadas de chuva ocorrem principalmente a partir da tarde. Esse é o momento que ela [a chuva] se espalha mais, que vem mais intensa”, afirmou Naiane.

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No Sudeste, São Paulo, sul de Minas Gerais, Triângulo Mineiro e Rio de Janeiro há indicativo de chuva, principalmente a partir da tarde. “Também nesse padrão de pancadas, que, às vezes, vem até rápidas, de curta duração, porém, podem vir fortes”, acrescentou a meteorologista. Na região Norte, as chuvas devem ser espalhadas em pontos do Amazonas, Acre e Rondônia. “Pode ter alguns pontos com chuva já pela manhã,” observou.

Essas chuvas, no entanto, não são influência da frente fria. “O processo de formação delas [chuvas] vai abranger mais a região Sul e Mato Grosso do Sul, que é mais ou menos a rota desse processo ali de formação. As demais áreas seriam pancadas bem típicas de primavera/verão, de calor e alta umidade do ar, tempo abafado”, disse Naiane.

No Nordeste, pode ocorrer chuva no litoral, na porção leste da região. “Está ficando um pouquinho mais nublado ali com chuva a qualquer hora do dia. Mas não vejo um volume expressivo num primeiro momento”, explicou. Também é possível que haja chuva em forma de pancadas isoladas entre o Maranhão e o Piauí. “E aquela parte mais do interior da região ficaria com o tempo mais seco, uma variação de nuvens, mas nada de muito expressivo.”

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Brasília e São Paulo

Em Brasília, o aumento da instabilidade verificado nos últimos dias deve se manter no fim de semana. “É bom o eleitor sair sempre acompanhado do guarda-chuva, ou de capa de chuva, principalmente quem for votar depois do meio-dia. Pela manhã ainda fica a incerteza se haverá chuva, já é possível alguma chuvinha isolada, mas nada muito expressivo”, alertou.

Para São Paulo, a previsão é de um dia com muitas nuvens desde o começo do dia. “Com uma tendência de ir aumentando a nebulosidade ao longo da manhã”, destacou Naiane. Ela disse, no entanto, que a chuva é mais provável à tarde em formato de pancada, mas também não dá para descartar possibilidade de temporal. “Inclusive, aqui em Brasília, também pode ser que ocorra alguma tempestade”, finalizou.

Edição: Kleber Sampaio

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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