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EBC conquista certificação de governança IG-Sest pela quarta vez

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Pelo quarto ano consecutivo, nesta quarta-feira (14), a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) foi reconhecida com nível 1 na 6ª Certificação do Indicador de Governança IG-Sest. O instrumento de avaliação das empresas estatais federais verifica o cumprimento de dispositivos legais, infralegais e de boas práticas de governança corporativa. Nos primeiros dois ciclos, a EBC ficou no nível 2. A empresa foi classificada com um dos níveis mais altos ao obter a nota 9,68 na análise do índice.

“Hoje foi um grande dia pra EBC, mostrou que a gente pratica as boas práticas de governança na EBC”, disse o diretor-presidente da EBC, Glen Valente. “Hoje o nível da EBC é igual ao do Banco do Brasil, igual ao da Caixa Econômica Federal, de grandes empresas que têm departamento gigantescos só para cuidar disso. A gente na EBC pratica isso no nosso dia a dia. Ou seja, hoje foi só a celebração, mas mostra que a gente todo dia está fazendo isso, a gente está cumprindo as boas práticas de governança. Por isso que a gente foi bem colocado no nível 1”, destacou.

Indicador de Governança IG-Sest

A 6ª Certificação do Indicador de Governança IG-Sest avaliou 55 estatais, sendo 43 de controle direto e 12 subsidiárias. Dentre as estatais avaliadas, 14 foram classificadas no grau de governança de nível 1 e outras 14, no nível 2.

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As demais não receberam classificação. As empresas classificadas no nível mais alto obtiveram notas de 8,06 a 10, calculadas conforme metodologia prevista no regulamento. Com foco na promoção da equidade, diversidade e responsabilidade ambiental, o ciclo atual foi aprimorado pela Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest), passando a incorporar, além de parte dos aspectos já avaliados nos ciclos anteriores, recomendações e diretrizes da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e boas práticas de governança coorporativa.

Participaram da Comissão de Avaliação do IG-Sest, servidores da Sest e, como membros independentes, representantes da Brasil Bolsa Balcão (B3); da Fundação Dom Cabral (FDC); da Fundação Getúlio Vargas (FGV); do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC); do Instituto Brasileiro de Relações com Investidores (IBRI); do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e da Universidade de Brasília (UnB).

Sobre a EBC

Empresa Brasil de Comunicação (EBC) é uma empresa pública federal que possui um conglomerado de mídia no Brasil, tendo sido criada em 2007 para prestar serviços de radiodifusão pública e gerir as emissoras de rádio e televisão públicas federais, além da Agência Brasil.

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Saiba quais são as outras empresas federais que também obtiveram a certificação:

Nível 1

BASA – Banco da Amazônia
BB – Banco do Brasil
BB Seguridade
BBTS – BB Tecnologia e Serviços
BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
CAIXA – Caixa Econômica Federal
CAIXA Seguridade
CMB – Casa da Moeda do Brasil
CONAB – Companhia Nacional de Abastecimento
DATAPREV – Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social
EBC – Empresa Brasil de Comunicação
EBSERH – Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares
INFRAERO – Empresa Brasileira de Infraestrutura Portuária
PETROBRAS – Petróleo Brasileiro

Nível 2

BB CONSÓRCIOS
BNB – Banco do Nordeste do Brasil
CAIXA CARTÕES
CDC – Companhia Docas do Ceará
ECT – Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos
EMGEA – Empresa Gestora de Ativos
EPL – Empresa de Planejamento e Logística
FINEP – Financiadora de Estudos e Projetos
HCPA – Hospital de Clínicas de Porto Alegre
NUCLEP – Nuclebrás Equipamentos Pesados
SPA (CODESP) – Santos Port Authorithy
TBG – Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil
TRENSURB – Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre
VALEC – Engenharia, Construções e Ferrovias

Edição: Valéria Aguiar

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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