BRASIL
Edital destina R$ 25 milhões à recuperação da Mata Atlântica no Rio
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Com o objetivo de recuperar 600 hectares de Mata Atlântica, a Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade (Seas) destinou R$ 25 milhões para projetos que serão escolhidos por meio de uma chamada pública. Severamente desmatado desde a colonização portuguesa, o bioma se estende por grande parte do litoral do Brasil, incluindo municípios fluminenses.
O edital lançado faz parte do Programa Florestas do Amanhã e conta com recursos do Fundo da Mata Atlântica (FMA), arrecadados por meio de um Termo de Ajustamento de Conduta do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro.
Os recursos serão destinados a projetos que restaurem, no mínimo, 50 hectares nos municípios de ltaboraí, Tanguá, Guapimirim, Magé, Cachoeiras de Macacu, Niterói, São Gonçalo, Maricá e Rio Bonito. O projeto também deve ter, pelo menos, dois anos de atuação legal.
O prazo para receber propostas ficará aberto até 31 de julho, e o meio de inscrição é um formulário disponibilizado na internet.
O Governo do Estado trabalha com a meta de aumentar em 10 pontos percentuais a cobertura de Mata Atlântica, passando de 30% para 40% do território do Rio de Janeiro até 2050. Para isso, será necessário restaurar mais de 440 mil hectares.
Esse reflorestamento produziria um potencial de absorção de mais de 159 milhões de toneladas de CO2, contribuindo para a mitigação das mudanças climáticas, associadas a eventos extremos mais frequentes, como as fortes chuvas que causam alagamentos e deslizamentos no estado.
Fonte: EBC GERAL


BRASIL
Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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