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Em 16 dias, menina é a 3ª vítima atacada por tubarões em Pernambuco
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Uma adolescente foi atacada por um tubarão enquanto tomava banho de mar na praia de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes, na Grande Recife (PE), nesta segunda-feira (6). Foi o terceiro caso de ataque de tubarões a banhistas registrado em Pernambuco nos últimos 16 dias.
Socorrida por salva-vidas, Kaylane Timóteo Freitas foi levada ao Hospital da Restauração por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192). Além de ter parte do braço esquerdo amputado, a jovem sofreu ferimentos na barriga e em uma das pernas.
Ela sofreu o ataque a cerca de 500 metros do local onde, na véspera (5), um menino de 14 anos já tinha sido atingido por um tubarão. Devido à gravidade das lesões, o garoto, cujo nome não foi divulgado, foi submetido a uma cirurgia e teve a perna direita amputada. Ele deixou a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) na manhã de ontem, mas permanece internado com quadro de saúde estável.
Risco de novos ataques
Face ao risco de ataques de tubarões, o Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões (Cemit), da Secretaria de Defesa Social de Pernambuco, proíbe o banho de mar na praia de Piedade desde 2021. No trecho onde Kaylane e o garoto foram socorridos, próximo à igrejinha de Piedade, houve ao menos 15 ocorrências semelhantes desde 1992.
Em 20 de fevereiro último, ou seja, apenas 14 dias antes de o garoto ser atacado, André Luiz Gomes da Silva, 32 anos, passou por uma situação semelhante. Ele estava surfando na praia dos Milagres, em Olinda, a cerca de 20 quilômetros da praia de Piedade, quando sentiu uma fisgada na perna, seguida por um forte puxão.
Ao deixar o hospital, após dez dias internado, André disse lembrar de ter reagido ao ataque, dando uma pancada no animal que, segundo o Cemit, era, possivelmente, um tubarão cabeça-chata, de cerca de 2,5 metros de comprimento. Apesar da gravidade dos ferimentos, a perna do surfista foi preservada.
Edição: Kleber Sampaio
Fonte: EBC Geral


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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