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Em SP, trem descarrilha e interrompe parte da linha 8-Diamante

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Em São Paulo, o descarrilamento de um dos carros de um trem na estação Domingos de Moraes da Linha 8-Diamante, deixou a plataforma sentido Itapevi inoperante desde às 8h30 desta quarta-feira (7). Não houve feridos, e técnicos estão atuando para normalizar o serviço, informou a ViaMobilidade, concessionária responsável pela operação e manutenção das Linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda de trens metropolitanos de São Paulo.

A alternativa para o passageiro que segue no sentido Itapevi é ir até a estação Lapa para embarcar. No sentido contrário, deve ir até a estação Imperatriz Leopoldina, descer e pegar o trem sentido Júlio Prestes.

Desde que assumiu a gestão das Linhas Esmeralda e Diamante em janeiro deste ano, a ViaMobilidade apresenta diversos problemas, como atraso nos trens, superlotação, má conservação das estações e paralisações das linhas. 

Na última terça-feira (6), devido à falha em um trem na estação Vila Lobos Jaguaré às 7h15, os trens da Linha-9 Esmeralda circularam por via única entre as estações Cidade Universitária e Ceasa, com velocidade reduzida e maior tempo de parada entre as estações.

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Outro problema aconteceu no dia 17 de outubro, quando um trecho da linha 9 Esmeralda ficou paralisada e os passageiros tiveram que sair andando pelos trilhos.

Em maio deste ano, a Secretaria de Transportes Metropolitanos (STM) de São Paulo multou a ViaMobilidade em mais R$3,6 milhões. Com isso, o total de penalidades por não cumprimento contratual é de R$ 7,9 milhões.

A concessão para a ViaMobilidade foi iniciada de forma compartilhada com a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) em 27 de dezembro de 2021 e integralmente com a concessionária a partir de 27 de janeiro de 2022. A concessão é de 30 anos, prevê investimentos de R$ 3,8 bilhões, entre os quais, a compra de 36 trens novos.

Edição: Maria Claudia

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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