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Em SP, Vila Itororó recebe primeira edição do projeto Saudosa Maloca
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A Vila Itororó, espaço cultural de São Paulo que reúne edificações dos anos 1920 em fase de restauro, recebe neste domingo (20) a primeira edição do projeto Saudosa Maloca. A proposta é promover encontros de sambistas clássicos e representantes da nova geração. Na abertura do evento se apresentam os grupos Arruda e Originais do Samba, além do dueto Walmir Borges e Luciana Mello e da dj Evelyn Cristina.
A programação da Secretaria Municipal de Cultura faz parte da ação 22+100, que celebra o centenário da Semana de Arte Moderna de 22. Os organizadores destacam que o projeto, o qual leva o nome de uma canção de Adoniran Barbosa, “traz em si o espírito antropofágico do modernismo, pois une elementos da cultura italiana com as raízes culturais indígena e africana que marcam a história paulistana”.
A Vila Itororó era utilizada para fins de moradia, mas, diante do valor patrimonial histórico, foi desapropriada para fins culturais em 2013. A primeira fase da restauração do espaço foi entregue em 2019 e, desde então, está aberto com atividades artísticas e culturais. O projeto Saudosa Maloca seguirá nos próximos finais de semana, nos dias 27 de março, e 2 e 9 de abril. Ha
Mais programação
Como parte das celebrações do centenário da Semana de Arte Moderna de 22, será realizada, neste sábado (19), a segunda edição do Baile Modernista, agora no Centro Cultural da Juventude (CCJ). A primeira edição do evento ocorreu na Praça das Artes, na região central da capital paulista. Os convidados serão: Shevchenko e Elloco, coletivo de funk Heavy Baile; festa Je Treme Mon Amour; banda Luísa e Os Alquimistas; e a dupla DeLua.
Outras edições do Baile Modernista estão previstas para abril, uma em cada região da cidade. Na zona leste, será no dia 2, no Teatro Flávio Império; o Centro Cultural Grajaú recebe a programação da zona sul, no dia 16; e a Casa de Cultura do Butantã é o palco do baile na zona oeste.
Edição: Maria Claudia


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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