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Encontrados os corpos de mais 2 vítimas do soterramento em São Gonçalo

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Depois de 53 horas de trabalhos ininterruptos, os bombeiros resgataram na madrugada desta quinta-feira (16) os corpos de Alan Santiago Cabral, de 45 anos, e Maitê Santiago Pereira, 4 anos, vítimas do desabamento de parte da casa onde moravam na rua Adelino Ferreira Brasil, no bairro de Engenho Pequeno, em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio de Janeiro.

Na tarde de ontem (15), os bombeiros já haviam encontrado o corpo de Rosilene Pereira Santiago, de 34 anos, sob os escombros.

O casal e a filha estavam desaparecidos desde a madrugada de terça-feira (14), quando começaram as buscas no local. O deslizamento ocorreu em decorrência de um temporal, na noite da última segunda-feira (13).

“Segundo relatos, pai, mãe e filha teriam sido surpreendidos pela lama e não conseguiram deixar o imóvel”, informou o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ).

O trabalho de buscas envolveu cerca de 60 militares, incluindo especialistas em salvamento em desastres e estruturas colapsadas. Houve ainda o apoio de cães farejadores e drones.

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Com esses óbitos confirmados, subiu para quatro o número de vítimas que perderam a vida por causa da chuva do início da semana. Em outro desabamento no mesmo bairro, uma mulher foi encontrada morta, na rua Antônio Félix da Silva. Ainda no Engenho Pequeno, duas pessoas foram resgatadas, com vida, dos escombros de uma residência que desmoronou na rua Aideia Barreto Couto.

Outras duas vítimas foram removidas, com vida, pelos militares na Travessa Otávio de Andrade, no bairro do Zumbi, informou a corporação.

Carnaval

Em função das ocorrências desta semana, a Prefeitura decidiu adiar as festividades do Carnaval 2023 e suspendeu os eventos previstos para os próximos dias.

“As apresentações de artistas locais e escolas de samba da cidade, que seriam realizadas do próximo sábado (18) até terça (21), em sete bairros, estão suspensas”, informou.

O prefeito Capitão Nelson disse que a medida foi tomada em respeito e em solidariedade às famílias que foram atingidas pelas chuvas dos últimos dias, consideradas as maiores de todos os tempos na cidade.

“Decidimos adiar o Carnaval. Me coloco no lugar dessas pessoas e sei que não é nada fácil. Esse não é o momento adequado para festas”, disse.

De acordo com a prefeitura, uma nova data para a realização das festividades será divulgada em breve.

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A prioridade, segundo o prefeito, é a recuperação do município, com assistência às famílias e trabalho de limpeza e de manutenção da cidade. Capitão Nelson lembrou que a preocupação não terminou porque ainda há previsão de mais chuvas.

“Seguimos trabalhando ininterruptamente para, em breve, já estarmos com tudo recuperado e podermos seguir a nossa vida normal”, afirmou.

Edição: Denise Griesinger

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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