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Ensaios técnicos para o Carnaval 2023 começam no sambódromo de SP

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Neste sábado (7), o Anhembi – sambódromo paulista – começa a receber os primeiros ensaios técnicos das 34 agremiações filiadas à Liga das Escolas de Samba de São Paulo para o Carnaval 2023, que ocorre nos dias 11, 17, 18 e 19 de fevereiro (grupo especial).

As escolas de samba Camisa Ver e Branco, Vai-Vai e Unidos de Vila Maria ensaiam esta noite. No domingo (9), apenas a escola Imperatriz da Pauliceia faz seu ensaio técnico. 

De quinta a domingo, até o dia 9 de fevereiro, 34 escolas de samba ensaiam e preparam seu espetáculo no sambódromo do Anhembi. São mais de 70 ensaios abertos ao público e com entrada gratuita. 

Carnaval 2023

Nos dias 11, 17, 18 e 19 de fevereiro, o sambódromo do Anhembi recebe os Desfiles das Escolas de Samba de São Paulo. A primeira das cinco noites de evento é para o desfile das agremiações do grupo de Acesso 2. As arquibancadas têm entrada gratuita no dia 11 de fevereiro. 

Nos dias 17 e 18 de fevereiro, sexta-feira e sábado, é a vez das 14 escolas do grupo Especial desfilarem no palco do samba. No dia 19 de fevereiro, domingo, as oito agremiações do grupo de Acesso 1 completam o espetáculo. 

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O carnaval paulistano termina com o Desfile das Campeãs, no dia 25 de fevereiro. Os ingressos para o Carnaval SP 2023 estão à venda pelo site www.clubedoingresso.com/carnavalsp ou nas bilheterias físicas no Carioca Club, em Pinheiros, e na Galeria do Rock – Loja 255, no centro de São Paulo. Veja a ordem dos desfiles. https://ligasp.com.br/desfiles/ 

Edição: Fábio Massalli

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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