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Estado do Rio registra queda no número de mortes violentas em janeiro

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O estado do Rio de Janeiro registrou queda no número de mortes violentas intencionais no mês de janeiro, divulgou hoje (25) o Instituto de Segurança Pública (ISP), que é vinculado ao governo do estado e usa como base dados dos boletins de ocorrência registrados em delegacias da Polícia Civil.

Somados os casos de homicídio doloso, lesão corporal seguida de morte, latrocínio e morte por intervenção de agente do estado, o total de vítimas no primeiro mês de 2022 foi 34% menor que o do mesmo mês do ano passado. 

Somente em janeiro de 2022, houve 251 vítimas de homicídio doloso no estado do Rio, número que é o menor desde 1991. Se somados esses crimes aos de latrocínio e lesão corporal seguida de morte, o total sobe para 259 e fica 32% abaixo do de janeiro de 2021. O estado teve ainda 93 mortes por intervenção de agentes do Estado em janeiro de 2022, o que representa uma queda de 37% em relação a 2021.

Roubos

O levantamento do ISP mostra ainda que houve queda de 20% nos roubos de veículos na comparação com janeiro de 2021. No primeiro mês deste ano, houve um total de 1.859 ocorrências desse tipo. 

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Os roubos de rua também tiveram queda, de 25%, com 4.813 casos contabilizados somente em janeiro de 2022. Já os roubos de carga aumentaram 4%, com 376 casos em janeiro de 2022. 

As polícias apreenderam 547 armas em janeiro deste ano, o que representa uma redução de 12% em relação ao ano passado. Entre esses armamentos, 54 eram fuzis. Também houve queda de 10% nas prisões em flagrante, totalizando 2.367 casos, ou cerca de 85 pessoas por dia.

Edição: Lílian Beraldo

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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