BRASIL
Exército e Telebras expandem rede de fibra óptica na Amazônia
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O Exército Brasileiro e a Telebras assinaram termo de cooperação técnica para integração de infraestruturas ópticas do Projeto Amazônia Conectada (PAC), como parte do Programa Amazônia Integrada Sustentável (PAIS). O objetivo é otimizar a operação e a sustentabilidade econômica da região.
O acordo, assinado na noite desta quarta-feira (14),O acordo prevê o compartilhamento com a Telebras de 1.800 quilômetros do cabo subfluvial na região amazônica, enquanto o Exército passa a contar com redes de fibra óptica da estatal naquela área. Este é o primeiro passo rumo a parcerias para viabilizar a Rede Privativa de Comunicação da Administração Pública Federal.
De acordo com o presidente da Telebras, Jarbas Valente, “a iniciativa será significativa para ambas as partes, que contarão com redundância de rede na operação na região amazônica, além de ampliar recursos para promover a inclusão digital e políticas públicas na Amazônia Ocidental”.
A Telebras se encarregará da manutenção e operação de todas as infraestruturas terrestres de telecomunicações da rede subfluvial, atuando por meio do Centro Integrado de Gerenciamento de Rede, em Brasília, tornando disponível ao Exército o acesso remoto a toda infraestrutura monitorada.
O acordo não implica em transferência ou repasse de recursos financeiros entre as partes.
Segundo o chefe do Centro Integrado de Telemática do Exército, general Jacy Barbosa Júnior, a parceria tornará possível ampliar a atuação na região amazônica. “Aquela área é uma ‘Tordesilhas digital’ e agora teremos mais comunicação e mais política pública para tornar o país maior, melhor e mais integrado”, disse.
Edição: Maria Claudia
Fonte: EBC Geral


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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