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Expo Favela Innovation Rio abre inscrições para empreendedores

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A Expo Favela Innovation Rio 2023 está com inscrições abertas para os empreendedores de favela que querem expor suas ideias e inovações, na Cidade das Artes, nos dias 29, 30 e 31 de julho.

Para participar da feira organizada pelo Grupo Favela Holding, com parceria social da Central Única das Favelas (Cufa) e produção da InFavela, basta acessar o site www.expofavela.com.br. As inscrições para empreendedores, mentores e investidores estão abertas até o próximo dia 30 de junho e são gratuitas.

“Eu quero que a Expo Favela Innovation passe o espírito do empreendedorismo para o asfalto e empresas. O objetivo é encontrar uma grande relação para que a gente possa equilibrar as relações entre nós para além da favela e para além dos nossos discursos”, disse, em nota, Celso Athayde, idealizador do evento e CEO da Favela Holding.

As inscrições não garantem participação na feira. Os inscritos ainda passarão por uma curadoria realizada pela produção do evento, e depois selecionados e avisados das suas participações na edição carioca da maior feira que conecta favela e asfalto, através do empreendedorismo e da inovação.

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Esses empreendedores vão passar por uma avaliação, durante os três dias de evento, que vai selecionar os 10 melhores que vão participar da edição nacional, que vai ocorrer em dezembro, em São Paulo.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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