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Fecomércio e Liesa criam programa de reciclagem para o carnaval

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A Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa) e o Sistema Fecomércio do estado (Sesc RJ e Senac RJ) oficializaram uma parceria que pretende fazer do carnaval carioca o maior evento lixo zero do mundo. O objetivo é evitar o descarte incorreto de toneladas de resíduos do desfile e servir de exemplo.

A parceria para o programa Recicla Sapucaí foi assinada pelos presidentes da Liesa, Jorge Perlingeiro, e do Sistema Fecomércio RJ, Antônio Florêncio.

Lixo coletado

O Recicla Sapucaí contará com 15 máquinas de corte e fragmentação de metais, plásticos e vidros dispostas pela passarela do samba, para que o público deposite os resíduos. Agentes serão distribuídos pela plateia para atuar no convencimento dos consumidores.

As latinhas de alumínio terão uma atenção especial do Programa Cada Lata Conta, em parceria com a Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alumínio (Abralatas), iniciativa mundial existente há 14 anos, em 19 países. Mais de 100 catadores de cooperativas do Rio de Janeiro farão a coleta, triagem e destinação correta dos resíduos. Todo material recolhido será revertido para os próprios catadores, com reversão em renda. No ano passado, foram coletadas 8 toneladas de latinhas na Sapucaí e este ano a previsão é de que sejam coletadas entre 8 e 10 toneladas.

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Liesa

Na cerimônia de assinatura, o presidente da Liesa salientou que“a parceria vai trazer uma amplitude maior ao nosso trabalho, porque nós não fazemos só carnaval, nós temos projetos junto às nossas 12 comunidades. O Sesc e o Senac têm muito a contribuir com ações sociais e cursos profissionalizantes durante todo o ano”, disse Perlingeiro

Sesc e Senac

O acordo prevê, ainda, que alunos do Senac coloquem em prática seus conhecimentos na avenida, tais como customização de roupas, maquiagem cenográfica e cobertura fotográfica. A Cidade do Samba e a Sapucaí estarão abertas ao Sesc, ao longo de todo o ano, para passeios de projetos como Turismo Social, Educação Infantil e Sesc+ Esporte.

A capacitação de mão de obra para a indústria do carnaval e a trabalhos sociais voltados às comunidades envolvidas com o espetáculo serão uma extensão da parceria, iniciando com tratamentos odontológicos gratuitos nas Unidades Móveis OdontoSesc.

* Estagiário sob supervisão de Akemi Nitahara

Edição: Fernando Fraga

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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