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Festival Cine Pernambuco começa nesta sexta-feira
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Começa nesta sexta-feira (9) a 26ª edição de um dos mais tradicionais festivais de cinema do país, o Cine Pernambuco (Cine PE) com uma homenagem ao cineasta Sérgio Rezende, que trouxe para as telas obras como Zuzu Angel e Salve Geral.
“Quem quiser participar vai ver duas obras de arte que são os cinemas São Luís e o cinema do teatro do parque. É uma programação extensa, são 24 filmes na mostra competitiva, sendo seis longas-metragens e 18 curtas-metragens. Temos também mais três filmes na categoria hors concours, diz a diretora do Cine PE, Sandra Bertini.
Com mais de 700 filmes inscritos, entre curtas e longas, Edu Fernandes, curador do Cine PE desde 2018, destacou que o desafio foi criar uma identidade para esta edição do festival, a partir dos títulos participantes vindos de todo o país.
“A gente foi entendendo as temáticas mais urgentes que surgiram entre os filmes inscritos, que foi conseguir achar filmes que investigam o nosso país com olhar para dentro, olhando muito o Brasil profundo. Nossos longas vão nesse sentido e nossos curtas complementam essa discussão, deixando a programação mais coesa”, completa Fernandes.
A diretora, atriz e produtora Bárbara Paz, outra homenageada desta edição do festival, celebra a participação na mostra. “Meu Deus, uma homenagem tão linda que esse festival está me dando. Estou tão honrada com tudo isso. Vai passar também meu filme Hiato também. Eu amo essa cidade, eu amo esse festival, esse abraço que vocês estão me dando, não tem preço”, diz Bárbara.
Toda a programação do Cine PE 2022 tem entrada gratuita. A orientação da coordenação do evento é para que o público chegue cedo para garantir os ingressos. Toda a programação está disponível no site.
Edição: Paula de Castro / Bruna Saniele
Fonte: EBC Geral


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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