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Festival comKids 2023 reúne produção audiovisual para crianças em SP

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As mudanças climáticas e o futuro do planeta na perspectiva das crianças podem ser vistas a partir desta segunda-feira (7) no Festival comKids 2023, que vai exibir uma produção audiovisual de qualidade em línguas espanhola e portuguesa. 

As atividades do evento são gratuitas. Os eixos competitivo e formativo serão exibidos até o dia 13 de agosto, na cidade de São Paulo, nas instalações do Sesc Vila Mariana, do Itaú Cultural e do Goethe-Institut SP. Os conteúdos dos filmes são curtos, com duração entre 20 segundos e 3 minutos e 59 segundos, divididos entre ficção e não ficção. Mostras abertas ao público permanecem até setembro.

Segundo a organização, estão inscritos 297 conteúdos audiovisuais latinos americanos e ibéricos. “Temos que destacar a presença grande de obras com temas ligados à representatividade nas telas, tais como filmes com crianças negras no protagonismo e filmes destacando as culturas indígenas”, informou o coordenador do festival, Daniel Leite.

Nesta edição, há um número expressivo de conteúdo produzido para diferentes canais de TV (aberta, paga e streaming) de toda a América Latina, principalmente Colômbia, Chile e Argentina, além dos conteúdos veiculados em canais da Web.

“Também destacamos um número bem interessante: o da participação de mulheres como de cineastas à frente de produções, são 37 títulos, totalizando 40 diretoras atrás das câmeras. Mais de 40% dos 86 títulos. O mesmo se mantém nos profissionais participantes das atividades paralelas: dos 33 nomes, 27 são mulheres à frente da masterclass, das conversas, mesas e workshops”, ressaltou a diretora do festival, Beth Carmona.

Para a diretora, o número de inscritos reflete o momento da indústria audiovisual. “Pode-se notar que há um crescimento profissional, um aumento da qualidade da produção e uma consciência enorme da responsabilidade que temos ao produzir e pensar nas crianças. Há uma nova geração mais comprometida crescendo na comunidade de criadores para a infância e interessada na produção para esse público.” 

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Neste ano, os filmes concorrem a diversas premiações, dentre elas, o Prêmio comKids Prix Jeunesse Internacional, considerado o Oscar mundial infanto-juvenil, que oferece passagem de ida e volta e hospedagem para  diretores participarem do evento em 2024, na Alemanha; o Prêmio comKids SescTV, com um valor de Aquisição;  e os Prêmios comKids Centro Cultural B_arco, e Faculdade Meliès, com bolsas de estudo. 

O festival voltou de forma presencial após a pandemia, mas disponibilizou o formato híbrido durante o festival, com a exibição da mostra competitiva, na plataforma do comKids, para ser acompanhada por espectadores de outros estados e países. 

O eixo não competitivo do evento será a mostra comKids 2023, realizada presencialmente em diferentes salas do Circuito Spcine. Estarão disponíveis também nos streamings do Itaú Play, de 12 de agosto a 10 de setembro; do Sesc Digital, de 14 a 13 de setembro; e da Spcine Play, com início em 14 de agosto. 

Conversa comKids

Uma das novidades deste ano é a participação da diretora da Fundação Prix Jeunesse International, mundialmente reconhecida por seus estudos nas áreas de infância e juventude e de televisão, Maya Göetz. 

“Maya vem para mostrar a necessidade da discussão sobre a crise climática e o protagonismo que crianças e jovens vêm assumindo em todo o mundo, em uma masterclass no dia 8 de agosto, que apresenta dados atuais sobre a alfabetização climática, e ideias para o engajamento criativo”, destacou a diretora do evento, Beth Carmona.

Outro assunto são as produções em live action para crianças e pré-adolescentes. “É notável o crescimento do gênero nas produções originais brasileiras e, por isso, destacamos os desafios que envolvem esse tipo de produção, como os temas legais e relacionados ao casting infantil responsável. Canais de TV do Brasil e América Latina marcam presença no evento.”

O tema das políticas públicas para o audiovisual infantil também terá destaque com a participação da representante do Conselho Nacional de Televisão do Chile, Soledad Suit, que apresenta, no dia 9 de agosto, pesquisa recente sobre o assunto na Conversa comKids e mostra porque são necessárias políticas públicas para o audiovisual e para as infâncias. 

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Nas atividades de formação, difusão e atualização profissional acontecerão masterclasses, workshops, conversas, mostra audiovisual para crianças e famílias. A inscrição nas atividades formativas do comKids 2023 é gratuita, mas as vagas são limitadas. As inscrições podem ser feitas neste site.

Realizado desde 2009 no Brasil, o Festival comKids é dedicado à premiação, valorização, promoção e difusão de conteúdos audiovisuais e digitais para crianças e adolescentes. O festival trabalha para que o público tenha acesso a filmes e programas de qualidade e trata de ampliar a consciência de produtores, criadores e interessados em geral a respeito da importância do audiovisual para a formação de uma geração altamente consumidora de conteúdos presentes nas mais diversas telas. 

Exibições

Ingressos Gratuitos: retirar na bilheteria dos locais a partir de uma hora antes 

Goethe-Institut São Paulo – Rua Lisboa, 974 – Jardim Paulista

Estação de metrô: Sumaré – 200 lugares, acessível, ar-condicionado 

Itaú Cultural Paulista – Avenida Paulista, 149 – Bela Vista

Estação de metrô: Brigadeiro – 70 lugares, acessível, ar-condicionado 

Sesc Vila Mariana – Rua Pelotas, 141 – Vila Mariana

Estação de metrô: Ana Rosa – 130 lugares, acessível, ar-condicionado 

Espaço Itaú de Cinema – Shopping Frei Caneca

Rua Frei Caneca, 569 – Consolação, São Paulo – SP – Brasil, CEP 01307-001

210 lugares, acessível, ar-condicionado 

Estação de metrô: Consolação

Plataformas digitais 

IC: https://www.itauculturalplay.com.br/ – Itaú Play de 12 de agosto a 10 de setembro

Sesc Digital: https://sesc.digital/home – Sesc Digital de 14/08 a 13/09

Spcine: https://www.spcineplay.com.br – a partir de 14/08

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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