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Festival da Cultura do Japão começa em Petrópolis (RJ) na quarta-feira

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Oficinas de Mangá (quadrinhos japoneses com personagens de traços marcantes), moxaterapia (técnica da acupuntura que utiliza um bastão com ervas), danças folclóricas, palestras, aulas de artes marciais, oficina de origami (dobradura em papel) e exposições são algumas atrações da 13ª edição do Bunka-Sai, Festival da Cultura do Japão de Petrópolis, município da região serrana fluminense. O evento será realizado de 12 e 16 deste mês, no Palácio de Cristal, com entrada gratuita.

O Bunka-Sai faz parte do calendário oficial de eventos de Petrópolis e constitui um atrativo a mais na cidade na baixa temporada turística, atraindo visitantes de diversas partes do estado do Rio e do Brasil. O prefeito Rubens Bomtempo disse que a mais nova festa cultural da cidade objetiva “saudar um povo que sempre foi nosso parceiro e faz parte da nossa história. Somos muito gratos aos japoneses por todo o apoio e cooperação nos momentos em que mais precisamos e pelos inúmeros ensinamentos”

Abertura

A cerimônia de abertura do 13º Bunka-Sai ocorrerá na próxima quarta-feira (12), às 11h, com apresentação do Coral Infantil do Projeto do Sol, o Coral Som Movimento do Instituto Caminho da Roça, e Quinteto de cordas da Ação Social pela Música do Brasil (ASMD), entoando os hinos nacionais do Japão e do Brasil, sob regência do maestro Rafael Macedo. O cônsul-geral do Japão no Rio de Janeiro, Ken Hashiba, participará da cerimônia. Em seguida, haverá o Kagami Biraki (sangria do barril de saquê) e o San San Nana Byoushi (ritual de boas-vindas à festa).

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Logo após, haverá apresentação de Taiko, os famosos tambores japoneses, pelos Grupos Komyo RJ e Tinguá. O público vai apreciar também oficina de mangá, língua japonesa e pipa japonesa e a Dança do Dragão e Bom-Odori, dança folclórica japonesa.

Expectativa

A expectativa da secretária de Turismo de Petrópolis, Silvia Guedon, é positiva. “Tivemos uma ocupação hoteleira muito positiva na Serra Serata de 74% e esperamos receber ainda mais visitantes neste período, para participar do Bunka-Sai e tudo que Petrópolis tem a oferecer”. A 13ª edição da Serra Serata, festival da cultura italiana, ocorreu em dois fins de semana do mês passado.

A programação completa da 13ª edição do Bunka-Sai pode ser acessada no site do evento, onde também é possível encontrar toda a história da ligação entre Brasil e Japão, edições anteriores e curiosidades.

Edição: Nélio Neves de Andrade

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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