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Final de semana será de frio na Região Sul

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O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) informou que a partir de hoje (10) uma nova frente fria deve atuar sobre o Sul do país com previsão de geada ampla, de moderada a forte, na região para amanhã (11). As temperaturas mínimas ficarão em torno de -5°C nas serras gaúcha e catarinense.

A massa de ar frio, de origem polar, deve intensificar o frio em outras partes do Brasil, favorecendo a queda das temperaturas também no Sudeste e no Centro-Oeste, como em Mato Grosso do Sul, áreas de Mato Grosso, São Paulo e no extremo sul de Goiás.

No domingo (12), o ar frio continua atuando nessas regiões e as temperaturas deverão variar entre 4°C e 20°C em Ponta Porã (MS), entre 5°C e 15°C em Campos do Jordão (SP) e entre 10°C e 20°C na capital paulista.

Segundo o Inmet, para o domingo, ainda há previsão de geada ampla e de intensidade moderada a forte em áreas do oeste, norte e serras do Rio Grande do Sul, sul do Paraná e em praticamente todo o estado de Santa Catarina, com exceção do litoral. Há previsão de geada, de menor intensidade, no centro e norte do Paraná e no sul de São Paulo e de Mato Grosso do Sul.

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Na segunda-feira (13), as temperaturas mínimas ainda serão negativas nas serras gaúcha e catarinense e há previsão de geadas na Região Sul, além de áreas do sul de Mato Grosso do Sul e de São Paulo e Serra da Mantiqueira. Nesse dia, os ventos associados ao anticiclone pós-frontal podem transportar o ar frio até a Região Nordeste, derrubando também as temperaturas em áreas do estado da Bahia.

Edição: Fernando Fraga

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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