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Fiscais do sistema eleitoral escolhem urnas a serem testadas em SP

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Em audiência pública no plenário do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) na manhã deste sábado (29), as entidades fiscalizadoras do sistema de votação escolheram as 33 urnas eletrônicas a serem testadas no Teste de Integridade das Urnas Eletrônicas neste domingo (30), dia do segundo turno das eleições 2022. Os locais do procedimento serão os mesmos do primeiro turno, Centro Cultural São Paulo (CCSP) e Unip – Paraíso.

Das 33 urnas escolhidas, 27 serão levadas de todas as regiões do estado para o CCSP e as outras seis serão escolhidas dentre as 28 seções eleitorais da Unip – Paraíso, onde acontece o projeto-piloto com a utilização da biometria das eleitoras e eleitores do local que aceitarem participar. No primeiro turno, 178 pessoas contribuíram com o procedimento.

Na audiência deste sábado, 23 entidades, entre elas, o Ministério Público, órgãos do Judiciário e partidos políticos participaram do evento. Observadores internacionais que acompanham as eleições no Brasil também estiveram presentes.

O Teste de Integridade, que ocorre desde as eleições de 2002, é uma espécie de votação paralela à oficial em que se utilizam votos em cédulas de papel, preenchidas por representantes das entidades fiscalizadoras, que são posteriormente digitados na urna eletrônica. As cédulas preenchidas são colocadas em urnas de lona que são levadas aos locais da auditoria, onde permanecem em salas lacradas e vigiadas junto com as urnas eletrônicas.

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No domingo, em cada urna eletrônica é digitado um número de votos correspondente a no mínimo 75% do quantitativo de eleitoras e eleitores registrados na seção eleitoral da máquina selecionada na véspera. A digitação é realizada por servidoras e servidores do Judiciário e do Ministério Público. Todo o processo é filmado e, ao final da votação, os resultados de ambas as urnas (de lona e eletrônica) são comparados, comprovando que são os mesmos. Os votos da auditoria não são contabilizados na eleição.

O presidente do TRE SP, desembargador Paulo Sérgio Brant de Carvalho Galizia, afirmou que a audiência pública é mais uma prova da transparência do sistema eleitoral brasileiro.

“Reafirmamos a confiança em nossa justiça eleitoral, esse evento é uma prova da nossa transparência e estamos dando mais um passo para reafirmar a eficácia do nosso sistema.”

O desembargador Roberto Maia, presidente da Comissão de Auditoria da Votação Eletrônica, destacou a importância da participação de todos nas eleições. “Os senhores representam as entidades mais importantes da nossa sociedade e sem os senhores aqui nós não teríamos a tranquilidade e a certeza de que essa eleição é feita por todos nós. A Justiça eleitoral é a gestora, não é dona da eleição”, afirmou Maia.

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Edição: Lílian Beraldo

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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