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Flamenguista acusado de matar palmeirense vira réu
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A Justiça de São Paulo tornou réu o torcedor do Flamengo Jonathan Messias Santos da Silva, de 33 anos, acusado de matar com uma garrafada a torcedora do Palmeiras Gabriela Anelli, de 23 anos. De acordo com o Tribunal de Justiça paulista, a denúncia do Ministério Público (MP) foi aceita ontem (14) e decretada a prisão preventiva do réu. Ele estava preso provisoriamente desde 25 de julho.
Jonathan é acusado de ter arremessado uma garrafa de vidro contra torcedores do Palmeiras, na área externa do estádio do time paulista, o Allianz Parque, antes do jogo contra o Flamengo, pelo Campeonato Brasileiro, em 8 de julho.
Estilhaços atingiram o pescoço de Gabriela, que foi hospitalizada e passou por cirurgia, mas não resistiu e morreu dois dias depois. A partir de uma investigação minuciosa de imagens de câmeras da região, e de testemunhas, a polícia disse ter concluído que Jonathan é a pessoa que aparece jogando a garrafa em direção aos torcedores do Palmeiras. Detalhes como a roupa usada por Jonathan, a barba e até o som da garrafa quebrando foram decisivos na perícia.
Jonathan Messias, que é professor e atuava como diretor-adjunto de uma escola municipal no Rio, foi preso em casa. Ele não tem antecedentes criminais.
Em nota, o advogado de defesa de Messias, José Victor Moraes Barros, disse que seu cliente se declara inocente, e que já ingressou com um pedido de habeas corpus contra a decisão da prisão preventiva.
O advogado ressaltou que irá apresentar resposta à acusação do MP. “Após a citação do meu cliente, vamos apresentar a resposta à acusação, onde iremos arrolar as testemunhas, bem como apresentar o laudo da nossa perícia técnica, além de pedir a nomeação dos peritos técnicos.”
Fonte: EBC GERAL


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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