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Força Aérea abre as portas da Base Aérea de Brasília para exposição
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Após três anos de espera por causa da pandemia da covid-19, a Força Aérea Brasileira (FAB) retoma, neste domingo (18), o Portões Abertos. Na programação do evento, tradição na Base Aérea de Brasília, haverá exposição de aeronaves e equipamentos militares, carros antigos, paraquedismo, demonstrações e acrobacias aéreas, além de sorteios de brindes e shows com bandas.

Os visitantes também poderão visitar 30 estandes de apoiadores do evento. A Inframerica, concessionária do Aeroporto de Brasília, por exemplo, vai exibir um dos seus carros de bombeiro, um Rosenbauer Panther.
Segundo a Aeronáutica, o evento apresentará as atividades desenvolvidas pela Força Aérea, além de aproximar a população e dar a oportunidade de ver de pertinho os aviões usados pela FAB na proteção do espaço aéreo brasileiro.
A visitação ficará aberta das 9h às 17h com atrações para todas as idades. Os organizadores pedem 1kg de alimento não perecível para doação.
A partir das 16h está prevista a exibição da Esquadrilha da Fumaça, grupo composto por ex-pilotos de caça, que, mais uma vez, deve ser responsável pelo ponto alto do evento. A expectativa é que este ano o Portões Abertos repita o sucesso de 2018, quando recebeu 70 mil pessoas.
Recomendações
A organização do evento informa que não é permitido o acesso de animais e de bicicletas na Base Aérea. Por causa do tempo quente e seco em Brasília, aos visitantes é recomendado vestir roupas leves, boné, uso de protetor solar. Além de beber bastante água.
Serviço:
Portões Abertos 2022
Local: Base Aérea de Brasília (Setor Militar do Aeroporto Internacional de Brasília)
Data: Domingo, 18 de setembro
Horário: 9h às 17h
Edição: Fernando Fraga
Fonte: EBC Geral
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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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