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Força-tarefa auxilia cidades do norte fluminense após temporal

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O governo do estado do Rio criou uma força-tarefa com diversas secretarias para atender os municípios mais afetados pelo temporal da última quarta-feira (30), no norte fluminense, que deixou 4 mortos e centenas de desalojados e desabrigados na região. As cidades mais atingidas foram Carapebus e Conceição de Macabu que declararam situação de emergência. Em Carapebus, três pessoas morreram e Conceição de Macabu contabiliza uma morte.

O governador Cláudio Castro disse que os trabalhos foram intensificados com maquinários, bombeiros e profissionais de diversas secretarias para que a situação seja normalizada o mais rápido possível.

As secretarias de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos e a de Governo estão na região prestando assistência aos moradores desabrigados e desalojados. Foram liberados recursos emergenciais para compra de insumos. Os moradores atingidos pelo temporal estão recebendo orientação técnica para o cadastramento e a concessão do Aluguel Social e do Cartão Recomeçar.

A Fundação para Infância e Adolescência (FIA) colocou um caminhão à disposição para agilizar as entregas das doações. Até o momento foram doados mais de 600 colchões para as cidades de Carapebus e Conceição de Macabu, além de água potável.

A Fundação Leão XVIII também participa do mutirão dando suporte aos moradores com a emissão de segunda via de documentos, como carteiras de identidade, certidão de nascimento, casamento e óbito.

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Já o Detran-RJ abriu hoje um posto de atendimento provisório em Carapebus para auxiliar a população do município na emissão de primeira e segunda vias da carteira de identidade para aqueles que perderam seus documentos devido à chuva. O local funciona das 10 às 17h, no espaço Estação Cultural, e não há necessidade de agendamento.

Limpeza

A Secretaria de Infraestrutura e Obras está realizando a limpeza das cidades de Carapebus e Conceição de Macabu. Foram enviados maquinários, como retroescavadeira e caminhões-pipa, para os locais afetados. Engenheiros, encarregados e técnicos de segurança estão avaliando a necessidade de outras intervenções emergenciais.

Edição: Lílian Beraldo

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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