Search
Close this search box.
CUIABÁ

BRASIL

Forte chuva deixa São Paulo em estado de atenção para alagamentos

Publicados

BRASIL

A forte chuva na cidade de São Paulo na tarde de hoje (28) deixou grande parte da capital em estado de atenção para alagamentos. Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE), as zonas sudeste, leste, oeste, norte e sul, além das marginais Pinheiros e Tietê permanecem em estado de atenção desde as 12h52.

Segundo o CGE, até o momento não foram observados pontos de alagamento na capital.

Áreas de instabilidade vindas do interior, formadas pelo calor e a umidade, atuam com forte intensidade na cidade. De acordo com imagens do radar meteorológico da Prefeitura de São Paulo, chove forte com potencial para queda de granizo na zona leste, nas subprefeituras de Itaquera, Guaianases, Itaim Paulista, São Miguel Paulista, Penha e Aricanduva/Formosa.

O mesmo quadro de chuva forte é observado na zona norte, nas subprefeituras de Casa Verde e Santana. Já na zona oeste chove moderado na Lapa e em Pinheiros. Nas demais regiões não são observadas chuvas significativas.

Segundo previsão dos meteorologistas do CGE da Prefeitura de São Paulo, as próximas horas seguem com tempo instável, com chuvas generalizadas, variando de intensidade até pelo menos as primeiras horas da noite. Há potencial para alagamentos e rajadas de vento.

Leia Também:  Pesquisadores fazem expedição em busca de peixes-elétricos na Amazônia

Próximos dias

A terça-feira (29) será mais um dia com tempo instável na capital paulista. Há potencial para formação de alagamentos e transbordamentos de pequenos rios e córregos a partir das primeiras horas da tarde. A noite ainda terá chuvas, porém com de menor volume acumulado. Os termômetros oscilam entre a mínima de 16°C e a máxima de 25°C.

Edição: Fernando Fraga

Fonte: EBC Geral

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

BRASIL

Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

Publicados

em

A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

Leia Também:  Aeronautas aprovam proposta das empresas e encerram greve

“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

Leia Também:  Capital paulista registra déficit de 66% nas chuvas em fevereiro

Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA