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Forte chuva no DF causa alagamentos e queda de energia

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Uma forte chuva caiu no Distrito Federal, na noite desta sexta-feira (9), e causou grandes alagamentos em diversos pontos. Na Asa Norte, localizada na região central de Brasília pistas ficaram totalmente submersas, interrompendo o trânsito. Os viadutos de acesso às quadras 209/210 e 109/110, por exemplo, foram totalmente cobertos pela água. Vídeos dos transtornos causados pela chuva foram compartilhados nas redes sociais.

Em avenidas importantes da cidade, como a W3, o alagamento do asfalto interrompeu a circulação de veículos e o trânsito precisou ser desviado. Uma enchente também atingiu São Sebastião, região administrativa do DF. Moradores da capital também relataram queda de energia. Procurada, a distribuidora Neoenergia informou que houve “interrupção pontual” de energia no DF e que equipes da empresa já trabalhavam para restabelecer plenamente o serviço.

Outro local castigado pela chuva foi o campus principal da Universidade de Brasília (UnB). Um vídeo postado pelo deputado distrital Max Maciel (PSOL-DF) mostra uma verdadeira correnteza arrancando portas e arrastando móveis e equipamentos pelos corredores. O local se tornou um rio. A reitoria da UnB informou, por meio de sua assessoria, que o Instituto de Física, especialmente no corredor do subsolo, foi a área mais atingida. A instituição ainda calcula os prejuízos. A reitora Márcia Abrahão foi pessoalmente verificar a situação no local.

A chuva começou por volta das 18h e foi bastante intensa por mais de uma hora. Pela manhã, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) já havia publicado um alerta de tempestade para o DF, com ventos intensos (60 a 100 Km/h) e chuvas que poderia chegar 100 milímetros, com risco de corte de energia, queda de árvores, alagamentos e descargas elétricas.

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A reportagem procurou a Defesa Civil e o Governo do Distrito Federal (GDF) para obter um balanço da situação, mas ainda não obteve retorno.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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